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Governador Antonio Anastasia participa da entrega do Troféu Guará


O governador Antonio Anastasia participou, nessa segunda-feira (7) da entrega da 48ª Edição do Troféu Guará, que premiou os melhores jogadores mineiros da temporada de 2010. Os premiados foram eleitos em dezembro do ano passado por jornalistas de diversos veículos de comunicação de Minas Gerais. Durante a solenidade, o governador Antonio Anastasia entregou ao presidente do Atlético, Alexandre Kalil, o troféu em homenagem ao título do Campeonato Mineiro conquistado pelo time em 2010.

Unidade Móvel vai emitir carteiras de trabalho em Belo Horizonte

A Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (SETE) vai reforçar o atendimento para a emissão da carteira de trabalho em Belo Horizonte. A partir desta terça-feira (8), a unidade móvel será instalada em diversos pontos da capital para emissão do documento. A iniciativa é uma parceria da SETE com o Centro de Solidariedade e Apoio ao Trabalhador (CSAT). Estarão disponíveis, por dia, mais de 200 carteiras, no formato manual.

Na semana passada, os horários de agendamento nos postos do Sine, que prestam o serviço de emissão da carteira, estavam praticamente esgotados, em razão da grande demanda do início do ano. Com o objetivo de atender um maior número de pessoas, a SETE também vai ampliar o atendimento nas unidades do Sine Floresta, da Câmara, da Unidade de Atendimento (UAI) de Venda Nova, Gameleira e da Coordenadoria de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência (Caade).

O Sine da Rua Curitiba também passa a realizar o atendimento. Nesses casos, os interessados devem acessar o site www.sine.mg.gov.br, para agendar o serviço.

Modelo manual

Por determinação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) o modelo manual do documento só pode ser confeccionado pelos postos do Sine até o dia 28 de fevereiro de 2011.

A SETE busca ampliar o prazo para emissão das carteiras de trabalho no modelo manual até que o novo sistema digitalizado esteja em funcionamento. Os kits para a implantação do sistema digital nas unidades do Sine já estão sendo adquiridos. A expectativa é de que a emissão do novo modelo agilize o atendimento ao cidadão.

Em Belo Horizonte, sete unidades do Sine prestam o atendimento para emissão de carteira de trabalho, desde agosto de 2009, por meio de uma parceria entre, na época, a Subsecretaria de Trabalho, Emprego e Renda daSecretaria de Estado de Desenvolvimento Social, atual Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego, com o MTE, por meio da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE-MG).

Anteriormente, só a SRTE prestava este serviço em BH. A implantação do serviço nos postos do Sine tem como principal objetivo oferecer a estrutura das unidades para ampliar o atendimento da emissão da carteira para o cidadão. Os postos do Sine têm um limite de emissão de carteiras de trabalho por dia, estipulado pelo MTE. Atualmente, esse número é de 120 documentos no total.

Cronograma

8 e 9 de Fevereiro, de 8h às 16h: Praça da Estação

10 e 11 de Fevereiro, de 8h às 16h: Praça 7 – enfrente ao Cine Brasil

14 e 15 de Fevereiro, de 8 às 16h: UAI Venda Nova – Av. Vilarinho, enfrente ao Shopping Norte

16, 17 e 18 de Fevereiro, de 8 às 16h: na Praça 7 – enfrente ao Cine Brasil

Governo Aécio: Epamig apresentará em Workshop as mais recentes tecnologias desenvolvidas para controle de pragas e doenças na agricultura orgânica

O governo Aécio Neves, por meio da Unidade Regional Zona da Mata da Epamig,  vai apresentar, nos próximos dias 28 e 29 de abril, as mais recentes tecnologias desenvolvidas para controle de pragas e doenças na agricultura orgânica. O IV Workshop Controle Alternativo de Pragas e Doenças será realizado em Viçosa, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), no auditório do Departamento de Engenharia Florestal. As discussões têm caráter nacional e pretendem enfatizar a divulgação de resultados de pesquisas, cuja eficiência comprovada cientificamente já possui uso prático na produção sustentável de alimentos de qualidade.

A Epamig vem atuando efetivamente para ampliar as pesquisas na área e transferir as novas tecnologias aos produtores rurais e à comunidade científica. “Com o workshop, a intenção é repassar aos profissionais, estudantes e produtores as tecnologias consideradas de pronto uso para o controle de pragas e doenças em sistemas orgânicos de produção, uma vez que as utilizadas atualmente ainda são limitadas”, aponta a coordenadora de Transferência e Difusão de Tecnologia da Epamig Zona da Mata, Madelaine Venzon.

O evento vai contar com a participação de conferencistas com experiência em campo, em produção e em legislação de produtos fitossanitários para uso na agricultura orgânica. As inscrições para o IV Workshop Controle Alternativo de Pragas e Doenças já estão abertas e podem ser efetuadas no endereço www.controlealternativo.com.br, onde consta a programação completa.

Governo Aécio envia ao Amazonas equipe para auxiliar na defesa sanitária contra a febre aftosa

Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) envia nesta sexta-feira (12) ao Amazonas, uma equipe composta de três profissionais para intensificar as ações de defesa agropecuária na Comissão Executiva de Defesa Sanitária Animal e vegetal (Codesav). O objetivo é implantar o serviço de controle e erradicação da febre aftosa através do recadastramento e monitoramento de propriedades da região.

Os profissionais da Área de Defesa Animal do IMA ficarão dos dia 12 a 31 de março coordenando equipes daquela região para intensificar a vacinação dos animais e realizar um monitoramento soro epidemiológico nos locais visitados.

A ação faz parte de um acordo firmado com o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a realização de parcerias visando diminuir o risco da febre aftosa no estado do Amazonas.

O diretor geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, afirma que os estados mais críticos no controle da doença são Amazonas e Amapá. Mas já estão trabalhando, através da colaboração do Mapa, para melhorar a situação da defesa.

Altino destacou ainda, que é possível fazer com que o Amazonas cumpra as normas exigidas pelo Mapa, pois essa cooperação técnica entre IMA e Codesav vai promover uma maior interação das ações de defesa. “Esperamos que o que o trabalho realizado em Minas possa servir de suporte aos trabalhos no Amazonas”.

Este é o segundo estado que Minas Gerais trabalha em parceria. Em fevereiro, uma equipe do IMA esteve em Alagoas para realizar auditorias de campo, e principalmente colaborar com a diminuição da aftosa, já que esse estado ainda está na zona de risco médio, posição adquirida em 2009.

Metas

A vacinação contra a doença é praticada em todo o país, com exceção de Santa Catarina, que é livre da aftosa sem praticar a vacinação desde 2000. O Estado de Minas Gerais é reconhecido há 11 anos como área livre da febre aftosa devido à adoção da vacinação.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem como meta, o controle do vírus da doença no Brasil até o final de 2010. O objetivo do governo brasileiro é conquistar o status de livre de aftosa, para ampliar os mercados consumidores.

Ainda de acordo com dados do Ministério, este ano, o estado de Alagoas e outros estados do Norte e Nordeste deverão atingir o status de livre da febre aftosa com vacinação.

Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas vai coordenar rede de pesquisa que estudará praga que atinge produção de feijão

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) vai coordenar uma rede de pesquisa, envolvendo algumas das principais instituições de pesquisa agrícola do Brasil e do exterior, relacionada à resistência do feijoeiro à mancha-angular, considerada a principal doença foliar da cultura. O planejamento foi feito durante o treinamento realizado no United States Departament of Agriculture (Usda), em Beltsville, nos Estados Unidos, pelo chefe do Centro de Pesquisa da Epamig Zona da Mata, Trazilbo José de Paula Júnior, em novembro de 2009. O objetivo é propor, até meados de 2011, uma nova série diferenciadora de feijão para caracterização das raças do fungo Pseudocercospora griseola, causador da mancha-angular, que será utilizada em todo o mundo.

A rede de pesquisa vai envolver, além da Epamig, a Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Lavras (Ufla), Embrapa Arroz e Feijão, Instituto Agronômico (IAC), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e o Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat), que congrega pesquisadores de diversos países. Os testes com as cultivares de feijão serão concentrados na Epamig Regional Zona da Mata, em Viçosa, em parceria com a UFV, mas serão repetidos nos demais centros de pesquisa.

“A identificação das fontes de resistência, por meio do envolvimento das principais instituições brasileiras que conduzem programas de melhoramento do feijoeiro, é uma estratégia eficiente de defesa agropecuária, especialmente por contribuir diretamente para a prevenção de doenças e minimizar a utilização de defensivos”, observa o pesquisador. Ainda segundo Trazilbo, os programas de melhoramento do feijoeiro são praticamente todos desenvolvidos pelo setor público e, geralmente, as instituições trabalham com pouca interação. “Um trabalho em rede, com intercâmbio de informações e de germoplasma e padronização de metodologias contribuirá para uma redução efetiva dos custos de produção e da contaminação causada por fungicidas”, afirma.

A pesquisa em rede vai utilizar os bancos de germoplasma das instituições como principal ferramenta. O pesquisador explica que todos os programas de melhoramento apresentam centenas de linhagens de feijoeiro em seus bancos de germoplasma, oriundas de coletas realizadas em regiões produtoras e obtidas nos programas de melhoramento. Portanto, tem melhor adaptação que as linhagens introduzidas, além de possuírem alelos de resistência às raças de patógenos prevalecentes no país.

Importação de sementes

A pesquisa com a mancha-angular está na fase de importação de sementes de cultivares de feijão com potencial para fazer parte da série diferenciadora, formada por um conjunto de 12 cultivares. Essas cultivares mostra alta resistência a várias raças do fungo em trabalhos realizados em diferentes países. “Uma das pesquisas básicas no trabalho de melhoramento do feijoeiro para resistência à mancha-angular é o monitoramento do fungo, ou seja, conhecer quais as raças de P. griseola estão presentes nas principais regiões produtoras do Brasil”, explica Trazibo.

A mancha-angular é a principal doença foliar do feijoeiro na atualidade, causada pelo fungo P. griseola. Esse fungo destaca-se pela alta variabilidade genética, ou seja, possui muitas raças diferentes, o que dificulta os trabalhos de melhoramento que visam ao desenvolvimento de cultivares de feijão resistente à doença. A identificação das raças é feita com a inoculação artificial do fungo em um conjunto de 12 cultivares de feijão (série diferenciadora). Esse conjunto foi definido em um congresso internacional realizado em 1994, no Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat), em Cali, na Colômbia, com a participação de pesquisadores de todo o mundo, sob a liderança do Dr. Marcial Pastor-Corrales, um dos mais renomados fitopatologistas do mundo em cultura do feijoeiro. Entretanto, por causa da alta variabilidade genética do fungo, tem se tornado urgente substituir as cultivares de feijão da série diferenciadora.

Fungos causam instabilidade na produção

A cultura do feijoeiro está presente no Brasil em área aproximada de 3,8 milhões de hectares. Envolve desde agricultores tipicamente de subsistência, até grandes empresários rurais. Entre os fatores que reduzem a produtividade e causam instabilidade de produção estão os patógenos, especialmente os fungos. Embora o uso de fungicidas seja frequente na cultura do feijoeiro, a principal alternativa de controle é o emprego de cultivares resistentes. Trazibo ressalta que quase todos os patógenos apresentam variabilidade patogênica, o que torna a vida útil das cultivares efêmera.

A pesquisa em rede foi facilitada porque o pesquisador da Epamig já coordena o projeto “Estruturação de rede de prevenção de doenças do feijoeiro”, financiado pelo CNPq/Mapa (2008-2011), que prevê justamente a formação de uma rede de trabalho entre fitopatologistas e melhoristas da cultura do feijão no Brasil. Além da Epamig, participam do projeto a UFV, a Ufla, a Embrapa Arroz e Feijão, o IAC e o Iapar.

Menos resíduos eletrônicos: Governo Aécio Neves forma alunos em curso que faz reciclagem de computadores

Quinta-feira (17), o Governo Aécio Neves, por meio do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), celebrou a formatura dos alunos do curso de qualificação em Montagem, Manutenção e Recondicionamento de Computadores. As aulas, que tiveram início em 31 de agosto, foram ministradas para 28 alunos, sendo 11 do turno da manhã e 17 do turno da tarde. Os estudantes aprenderam ações para a destinação social e ambientalmente correta dos resíduos eletroeletrônicos, dentro dos princípios da redução, reutilização e reciclagem de microcomputadores.

Cerca de 80 pessoas, entre alunos e familiares presenciaram a entrega do certificado aos estudantes. Estiveram presentes também a diretora executiva do CMRR, Denise Bruschi, o presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), José Cláudio Junqueira, a vice-presidente do Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam),, Dulcejane Vaz, a representante do presidente voluntário do Comitê de Democratização da Informática (CDI), Rochelana Ventura, o gerente regional da Microsoft Brasil para Minas Gerais e Centro-Oeste, Helberth Cavalcante e o representante dos pais de alunos, José Humberto Rodrigues, pai do aluno, Andrei Rodrigues que se uniram na comemoração para parabenizar os alunos pela grande conquista.

No próximo ano, o curso de Montagem, Manutenção e Recondicionamento de Computadores fará parte do Projeto Piloto GR3E – Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE), que acontecerá no CMRR. “Para que o projeto se concretize também haverá um treinamento em Desmontagem e Triagem de REEE oferecido a catadores de materiais recicláveis, para que aprendam a trabalhar com esse material de maneira segura para a saúde e o ambiente e de modo a obter retorno financeiro. Os resíduos triados serão então destinados de maneira ambientalmente adequada” acrescenta Susane Meyer, consultora do projeto 3RsPCs.

Emater Minas promove capacitação de produtores na área de turismo rural

A Copa do Mundo de Futebol de 2014 será para Minas Gerais uma ótima oportunidade para mostrar ao mundo a qualidade da produção agropecuária e do artesanato. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), órgão do Governo Aécio Neves, será, no Estado, uma das responsáveis pelas ações para a capacitação de produtores na área de turismo rural. O objetivo é aproveitar os atrativos naturais e culturais das várias regiões para ampliar a geração de renda das atividades do campo. Um termo de cooperação técnica assinado entre os ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Turismo dará suporte à qualificação da agricultura familiar para o mercado do turismo.

A Emater-MG já tem resultados expressivos na área: de janeiro a outubro de 2009, foram realizados pela empresa em todo o Estado mais de 20,5 mil atendimentos nas áreas de agregação de valor e ações coletivas (o que inclui associações e cooperativas). Isso significa que os produtores rurais mineiros já contam com um bom incentivo para lucrar com a Copa do Mundo no Brasil.

A estimativa do Ministério do Turismo é de que o Brasil receba mais de 500 mil turistas estrangeiros durante a Copa de 2014. Os produtos da agricultura familiar – como queijos, compotas, biscoitos e artesanato – poderão ser expostos em hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, nas 12 cidades-sedes da Copa, como Belo Horizonte.

Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana Rodrigues, Minas Gerais apresenta grande potencial de exploração, principalmente nos produtos mais tradicionais, como o queijo minas artesanal. “Há um viés muito importante a ser explorado aí. Em nosso parque histórico já há muitos pequenos produtores que rabalham com o turismo ecológico e temos muito espaço para desenvolver essa área. É uma oportunidade importante porque, além de dar resultados no momento, qualifica o circuito para o futuro. A secretaria vai participar e a Emater naturalmente é a executora do projeto desse perfil”, afirmou.

O diretor do Departamento de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Argileu Martins, ressalta que atualmente existe um apelo internacional por produtos mais naturais, como os alimentos da agricultura familiar. “A Copa do Mundo traz muitas pessoas de outros países. É uma oportunidade para a agricultura familiar porque justamente é um setor que tem condições de produzir alimentos ambientalmente e socialmente corretos. A extensão rural tem um grande papel de organizar a produção e trabalhar, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo, para que este nicho este viés de mercado que aparece como oportunidade seja bem aproveitado pela agricultura familiar”, explicou.

Artesanato organizado

A artesã Eliete Silva Bonfim, da comunidade de Planalto de Minas, em Diamantina, é um exemplo de como a capacitação pode mudar os rumos de uma família. Antes de terem oportunidade de trabalhar com artesanato, dois de seus irmãos faziam planos de abandonar a zona rural, em busca de melhores condições de vida. “Quando começaram a fazer as bonecas de palha é que mudou tudo. Depois disso eles já casaram e as esposas também aprenderam a fazer as bonecas. E agora a situação melhorou tanto que já investem também na apicultura e até em uma fábrica de polvilho”, conta a produtora.

Ela participa da Associação dos Artesãos e Produtores Caseiros Circuito dos Diamantes, implantada com o apoio da Emater-MG, com o objetivo de melhorar a produção, gestão e comercialização do artesanato local. São beneficiados mais de 500 produtores de 12 municípios atendidos pela regional da Emater-MG em Diamantina (Alvorada de Minas, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Monjolos, Presidente Kubitschek, Santo Antônio do Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves e Serro).

“O artesanato apresenta grande viabilidade para a geração de ocupação e renda no meio rural, pois permite a inclusão das famílias de agricultores familiares no processo produtivo da cadeia do turismo, com destaque para as oportunidades de ocupação das mulheres e dos jovens”, destacou o gerente regional da Emater-MG, Geraldo Durães.

O projeto prevê o desenvolvimento das potencialidades regionais, com a utilização de matérias primas características de cada município, como palha de milho, flores secas (as sempre-vivas), barbante e fibras. A qualidade da capacitação oferecida pela Emater-MG já foi comprovada em diversas oportunidades, como na Feira Estadual da Agricultura Familiar (Agriminas), realizada em Belo Horizonte. Os produtos também já foram incluídos no Catálogo de Artesanato Minas Gerais, do Sebrae, e no catálogo das Cidades Históricas de Minas Gerais.

Aécio Neves assina convênio com a Vale para programa de pesquisa, empresa irá criar o Instituto de Tecnologia em Sustentabilidade

O governador Aécio Neves assinou nesta quinta-feira (10), no Palácio da Liberdade, com o presidente da Vale, Roger Agnelli, acordo de cooperação entre a mineradora e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). O acordo prevê a indução e apoio a projetos cooperativos de pesquisas estratégicas com foco no desenvolvimento do Estado. Serão destinados R$ 41 milhões para financiamento de projetos de pesquisas, sendo R$ 21 milhões desembolsados pela Vale e R$ 20 milhões pela Fapemig. Roger Agnelli anunciou ainda a criação de um Instituto de Tecnologia em Sustentabilidade com sede em Ouro Preto.

“Esses anúncios vêm ao encontro daquilo que Minas tem buscado fazer: investir em inovação, em tecnologia, em conhecimento, na busca da sustentabilidade das atividades que aqui são exercidas, buscando dar a elas também maior competitividade”, afirmou o governador.

Roger Agnelli explicou que o instituto vai atuar no desenvolvimento de novas tecnologias que possam transformar a mineração em uma atividade sustentável, do ponto de vista ambiental e social.

“A questão da emissão, da utilização da água, das barragens de rejeitos, de como processar o minério, como extrair o minério, ou seja, a gente tem que repensar a mineração do futuro. Então, hoje fizemos uma parceria muito importante com a Fapemig no sentido de fomentar esse desenvolvimento científico. Estamos criando um centro de tecnologia sustentável em mineração que será construído em Ouro Preto. Esse instituto vai olhar a mineração do futuro”, detalhou o presidente da empresa.

As pesquisas que serão financiadas pelo convênio entre a Vale e a Fapemig terão como áreas de interesse a mineração, energia, ecoeficiência, biodiversidade e produtos ferrosos para siderurgia. Esse é o primeiro convênio assinado entre a Vale e uma fundação estadual de pesquisa.

“É um momento histórico, já que a Vale nasceu em Minas Gerais. É o primeiro convênio que articula em rede fundações de amparo à pesquisa e uma empresa. É o maior desse gênero já realizado no Brasil e possivelmente servirá para balizar como outras empresas agirão no país”, destacou o diretor do Instituto Vale, Luiz Eugênio Araújo de Moraes Mello.

Contorno ferroviário

O presidente da Vale também anunciou o projeto de modernização do Contorno Ferroviário de Belo Horizonte, que receberá investimentos de R$ 137,5 milhões, beneficiando cerca de 250 mil pessoas em dez bairros da capital e região metropolitana.

O empreendimento será feito em parceria com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), concessionária da malha ferroviária centro-leste e operadora do trecho que será modernizado, e que é controlada pela Vale. As obras serão feitas no traçado da linha que transporta a carga da Vale, num trecho de 8,3 km, passando por Belo Horizonte e Sabará, sendo a maior parte entre os bairros Horto e General Carneiro. Nessa linha são transportados 13 milhões de toneladas de cargas por ano.

“É a solução de um problema que para nós em Belo Horizonte é quase que dramático, até porque é histórico. A questão da transposição ferroviária de Belo Horizonte vinha trazendo transtornos enormes há décadas à população da região metropolitana”, destacou o governador Aécio Neves.

Com as obras serão reduzidas as interferências da ferrovia nos bairros a partir da eliminação das passagens em nível – onde os acidentes são frequentes –, da construção de três passarelas, três viadutos rodoviários, dois viadutos ferroviários e uma trincheira. Também está prevista a implantação de áreas verdes e de lazer em locais próximos à nova faixa de domínio.

“Finalmente a gente conseguiu, há algumas semanas, assinar em Brasília junto com o governo federal um acordo definitivo para o contorno ferroviário. Os projetos já estão prontos e queremos fazer logo a licitação e começar o quanto antes possível as obras”, anunciou Agnelli.

BR-040

O presidente da Vale anunciou ainda que, a partir de janeiro de 2010, a empresa não transportará mais minério pela BR-040, com a utilização de rotas alternativas. A mineradora também pretende desenvolver, com outras empresas de minério e com clientes, uma solução definitiva para que não utilizem mais a BR-040.

“O tráfego de caminhões de minério traz perigo, danos, acidentes, enfim, a rodovia não está preparada para esse volume. Estão buscando uma alternativa que possa permitir num primeiro momento a retirada dos caminhões administrados diretamente pela Vale, para que possamos estender também essa negociação com outras mineradoras que utilizam em excesso essa rodovia, em detrimento de grande parte da população”, disse o governador.

Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce para aprovar Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia

Os integrantes dos comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce se reúnem nesta quinta-feira (3), em Governador Valadares, Leste de Minas, para analisar e aprovar a versão final do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia (PIRH-Doce). O encontro acontece das 9h às 12h e das 14h às 16h, no auditório da Prefeitura municipal, rua Marechal Floriano, 905, 5º andar, Centro. A atividade é aberta ao público.

O Plano do Doce começou a ser elaborado em junho de 2008 e, após 18 meses de estudos, pesquisas e consultas públicas, traz uma série de diretrizes, metas, programas, projetos e investimentos prioritários para toda bacia, que abriga 202 municípios mineiros e 26 capixabas. O documento foi elaborado pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema) e a Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio dos Comitês de Bacia Hidrográfica.

O plano também apresenta o diagnóstico da bacia, análises de crescimento demográfico, evolução de atividades produtivas, ocupação do solo, balanço hídrico e identificação de conflitos potenciais. “Os estudos mostram a necessidade prioritária de definir critérios de concessão de outorga do direito do uso da água, em conjunto, para Minas e Espírito Santo, além de diretrizes para cobrança pelo uso dos recursos hídricos e para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com vistas à preservação dos ambientes aquáticos”, afirma a gerente de Planejamento de Recursos Hídricos do Igam, Célia Fróes.

Após a aprovação do plano pelos comitês de bacias hidrográficas, o documento será submetido ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) de Minas Gerais para deliberação. A previsão de execução do plano é a partir do segundo semestre de 2010 e o perspectiva de implementação dos programas e ações é de 10 anos.

Bacia Hidrográfica do Rio Doce

A bacia hidrográfica do Rio Doce possui uma área de drenagem de aproximadamente 86.715 km², dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas e 14% ao Espírito Santo, abrangendo 230 municípios e uma população de cerca de 3,5 milhões de habitantes.

O rio Doce nasce em Minas Gerais. Suas águas percorrem cerca de 850 km até atingir o oceano Atlântico, no povoado de Regência, no Espírito Santo. Os principais afluentes do rio Doce pela margem esquerda são os rios do Carmo, Piracicaba, Santo Antônio, Corrente Grande e Suaçuí Grande, em Minas Gerais; São José e Pancas no Espírito Santo. Na margem direita são os rios Casca, Matipó, Caratinga/Cuieté e Manhuaçu em Minas Gerais; Guandu, Santa Joana e Santa Maria do Rio Doce no Espírito Santo.

Governo Aécio promove III Fórum Interinstitucional do Ambientação – finalidade é estimular práticas sustentáveis

Café cultural, desfiles, palestras, oficinas e debates relacionados às práticas socioambientais são temas que poderão ser conferido no III Fórum Interinstitucional do Ambientação, programa do Governo Aécio Neves, que promove ações de educação ambiental e qualidade de vida em instituições públicas do Estado. O evento acontecerá nesta quarta-feira (25) e quinta-feira (26), com o objetivo de promover a integração entre as instituições que praticam o Programa Ambientação, permitindo a troca de experiências e a difusão de boas práticas. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) vai participar apresentando em seu estande as diversas ações desenvolvidas em um ano de Programa.

A exposição das instituições será nesta quinta-feira (26), das 13h às 15h. Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora e por júri popular. As vencedoras receberão prêmio em dinheiro para ser investido em itens de suporte a suas ações do Ambientação. O primeiro lugar receberá R$ 3 mil; o segundo, R$ 2 mil e o terceiro, R$ 1 mil. Entre os critérios avaliados, estão criatividade e inovação das ações e sua influência na melhoria dos indicadores; mobilização dos funcionários; utilização dos meios de comunicação (boletins, cartazes) e apresentação no estande.

Este ano, a Fapemig concorre na categoria avançada, pois possui mais de seis meses de Programa. No ano passado, a instituição recebeu menção honrosa. Entre os trabalhos desenvolvidos na Fundação está a distribuição de copos e canecas de vidro aos funcionários, o que, em um ano, gerou a redução de 57 mil copos descartáveis no consumo. Outra ação que trouxe resultados é a implantação da coleta seletiva. No mesmo período, 13 mil quilos de resíduos recicláveis deixaram de ir para o aterro sanitário e 65% do material reciclável descartado na instituição tiveram a destinação correta. Para a coordenadora do Ambientação na Fapemig, Juliana Saragá, os números refletem a conscientização dos servidores, mas os esforços devem continuar. “Sinto que os funcionários estão mais motivados e sensibilizados com a causa e devemos aproveitar este momento para dar continuidade aos trabalhos de educação ambiental”, disse. Ações para redução do consumo de papel, uso de material reciclado, reaproveitamento de pilhas e sacolas ecológicas também já foram realizadas.

O III FIA incluirá ainda uma Feira de Trocas, na qual os participantes poderão levar objetos que não usem mais, mas em bom estado. Isso inclui calçados, bijuterias, roupas, cds, eletrodomésticos, etc. Cada item valerá uma moeda, independentemente do valor real. O evento é gratuito e aberto ao público. Confira a programação completa no site http://www.fia2009.com.br/site/programacao.html