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Governo Aécio discute plano de sustentabilidade para Bacia do Rio Santo Antonio

A sociedade da bacia do rio Santo Antônio, afluente do rio Doce, discutiu sexta-feira (21), em Itambé do Mato Dentro, na região Central do Estado, os estudos sobre a situação da qualidade e disponibilidade das águas na região até 2030. Os dados são do prognóstico do Plano Integrado de Recursos Hídricos do Rio Doce, que está em elaboração para toda a bacia, abrangendo seis sub-bacias mineiras e três capixabas.

O prognóstico foi elaborado por meio de projeção dos cenários futuros com base na evolução demográfica, no desempenho dos setores econômicos e na evolução dos setores que utilizam água. Os cenários foram projetados para o período de 24 anos, considerando como base o ano de 2006 e 2030 como último ano da projeção. “O prognóstico não é um instrumento de previsão, mas uma ferramenta de planejamento que oferece condições de avaliar, no presente, situações hipotéticas futuras”, explicou o coordenador do plano, Alexandre Carvalho.

Na bacia do Santo Antônio, a tendência é o aumento de apenas 1,1% no consumo de água para diversos usos, passando de 901 litros/s, em 2006, para 911 litros/s, em 2030. O aumento mais significativo será do consumo urbano, que pode passar de 190 litros/s, em 2006, para 270 litros/s, em 2030. A demanda para consumo industrial também irá se elevar, passando de 255litros/s, em 2006, para 276litros/s, em 2030. O consumo de água para abastecimento rural, irrigação e dessedentação de animais na bacia aponta para uma redução. “O Santo Antônio é a sub-bacia do rio Doce que, atualmente, tem o maior saldo positivo no balanço hídrico, ou seja, um saldo de 13220 litros/s, o que deve se manter em 2030”, afirmou Carvalho.

De acordo com Alexandre Carvalho, os índices de qualidade das águas na bacia do rio Santo Antônio estão dentro dos parâmetros de qualidade estabelecidos na legislação. “O principal impacto que se projeta para 2030 é de contaminação sanitária, uma vez que o aumento da população irá acarretar no aumento de esgoto doméstico e, consequentemente, de carga orgânica nos cursos de água”, explicou. Atualmente, habitam na bacia cerca de 187 mil pessoas e, em 2030, serão aproximadamente 209 mil habitantes.

Para Leonardo Mitre, membro do CBH santo Antônio, os estudos de prognóstico da bacia devem ser ampliados e contemplar também projetos de empreendimentos que ainda estão em processo de regularização ambiental e não apenas os já regularizados ou os usos já outorgados. “É fundamental que se conheça os empreendimentos previstos para a região e que são de conhecimento das Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentávelAgricultura, Pecuária e Abastecimento , dentre outras”, explicou.

Considerando toda a bacia do rio Doce, estima-se um aumento de cerca de 55% da demanda por água na região, passando de 29733 litros/s, em 2006, para 45963 litros/s, em 2030. A maior retirada é para irrigação, que tende manter sua participação atual no cenário de 2030, ou seja, 51%. A segunda maior parcela é o abastecimento humano, que hoje é responsável por 25,7% da retirada total, e em 2030 deve diminuir para 21,5%. A retirada de água para a indústria tem a maior projeção de crescimento (123,4%), e tende a passar de uma participação atual de 16,6% na retirada total para 23,9%, em 2030.

Os maiores volumes de retirada por sub-bacias estão concentrados, atualmente, nas unidades São José (21,6%), no Espírito Santo, e Piracicaba (16,9%), Piranga (14,4%) e Suaçuí Grande (11,7%), em Minas Gerais. As sub-bacias dos rios São José e Piracicaba projetam um aumento de sua participação no cenário de 2030, 37,5% e 19,1%, respectivamente. As sub-bacias dos rios Suaçuí Grande e Caratinga registram taxas negativas de crescimento da retirada, -17,3% e -15,0%, respectivamente.

Reuniões

As reuniões públicas do Plano Integrado da Bacia do Rio Doce começaram em Minas Gerais, no dia 17 de agosto, na bacia do rio Piranga, seguida da bacia do rio Manhuaçu (18 de agosto), Caratinga (19 de agosto) e Piracicaba (20 de agosto). Os próximos encontros acontecerão no Espírito Santo, nos municípios de Colatina (25 de agosto), São Gabriel da Palha (26 de agosto) e Afonso Cláudio (27 de agosto). O encerramento será em Governador Valadares, no Leste de Minas, situado na bacia do rio Suaçui, no dia 28 de agosto.

O Plano é um instrumento de gestão das águas, que estabelecerá metas comuns para a bacia, além da montagem do programa de investimentos e um roteiro de implementação do Plano. Ele abrange a bacia do Doce, destacando seis bacias afluentes mineiras e três capixabas. A previsão de conclusão é para o fim de 2009 e a expectativa para a implantação dos programas e ações é de 10 anos. O Plano é elaborado pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema) e Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio dos Comitês de Bacia Hidrográfica.

Aécio Neves promove III Circuito sobre a Pecuária de Leite Familiar do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha

O III Circuito sobre a Pecuária de Leite Familiar do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha começa, terça-feira (25), no município de Santo Antônio do Jacinto. Na quarta-feira (26), será a vez dos produtores de Itaobim terem acesso a novas técnicas de manejo dos rebanhos, com o objetivo de aumentar a produtividade e a rentabilidade das propriedades rurais. E, na quinta-feira (27), o evento será realizado em Rio Pardo de Minas.

A novidade do circuito este ano será a discussão sobre ambiência animal, destaca o coordenador técnico de Pecuária da regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG)em Almenara, Amadeu Vasques Tavares de Quadros. “A ambiência animal é um assunto que vem sendo muito discutido e trabalhado em várias partes do mundo. Existem várias pesquisas que mostram que os animais produzem mais quando criados em melhores condições de conforto. E queremos trazer esse conhecimento para os produtores familiares das regiões Norte e Nordeste de Minas”, afirma.

O especialista explica que, nas regiões Norte e Nordeste de Minas, a maior preocupação é com a adversidade climática. “As vacas leiteiras são descendentes de raças européias e têm pouca resistência ao calor aqui da região. Então é preciso garantir o conforto térmico, que comprovadamente aumenta a produção de leite e até pode reduzir os custos com o tratamento dos animais, pois quando estão mais estressados, ficam mais propensos ao surgimento de doenças”, enfatiza.

Amadeu Vasques ressalta que o tema geral sustentabilidade será o foco do Circuito de Pecuária deste ano, com palestras sobre sistemas de cruzamento de gado de leite, manejo de pastagens com adubação orgânica e recuperação de áreas degradadas, com a Integração Lavoura-Pecuária e Floresta.

O presidente da Emater, José Silva Soares, afirma que eventos como o circuito de pecuária mostram a importância da extensão rural para os produtores de Minas Gerais. “Os extensionistas levam informações para ampliar o conhecimento do homem do campo e, assim, melhorar a renda e a vida das famílias rurais”.

A produção de leite do Norte de Minas é de 261 milhões de litros por ano, cerca de 4% da produção estadual, conforme estudo sobre o perfil da atividade leiteira na região, realizado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e a Embrapa Gado de Leite.

Os eventos começam às 7h e vão até 18h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nos próprios locais.

Em setembro, serão realizadas as demais etapas do III Circuito sobre a Pecuária de Leite Familiar do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha: no dia 15, em Capitão Enéas; e em Verdelândia (16/9); Varzelândia (17/9) e São Francisco (18/9).

Serviço:
III Circuito sobre a Pecuária de Leite Familiar do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha

Datas:
25 de agosto, segunda- feira – Santo Antônio do Jacinto
26 de agosto, terça-feira – Itaobim
27 de agosto, quinta-feira – Rio Pardo de Minas

Horário: 7h às 18 horas

Mais informações:
Santo Antônio do Jacinto: (33) 3747-1120.
Itaobim: (33) 3734-1275.
Rio Pardo de Minas: (38) 3824-1262

Governo Aécio estimula a ampliação da participação de Minas na produçaõ e inovação de laticínios

O gerente executivo do Polo de Excelência do Leite, Airdem Gonçalves de Assis, defendeu,  quinta-feira (20), durante a 2ª Expogenética, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, um trabalho de cooperação efetiva com o Polo de Excelência em Genética. Assis proferiu palestra com o tema: “Qualidade, Segurança e Exportação de Produtos Lácteos: Desafios do Polo de Excelência do Leite”, e reconheceu que Minas Gerais e o Brasil precisam ampliar a participação no mercado externo de lácteos, seguindo modelos como o da Nova Zelândia, que é líder mundial nesse segmento econômico.

Instalado em Juiz de Fora, na Zona da Mata, o Polo de Excelência do Leite é uma ação do Governo mineiro, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), para consolidar a liderança do Estado na inovação e na produção de lácteos. Com o apoio do comitê gestor, composto por entidades e instituições de excelência, entre elas a Embrapa Gado de Leite, Instituto Cândido Tostes/Epamig e Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o polo desenvolve ações para romper uma série de paradigmas no universo mineiro do leite. Tem a função de articular os diversos atores, como universidades, centros de pesquisa e representantes dos produtores, apoiando novas pesquisas e qualificação profissional.

Na pista de julgamentos da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), entidade reconhecida pela sua força na representação e no melhoramento genético de suas raças ao longo de mais de um século, Airdem Assis disse que a pecuária brasileira evoluiu muito e merece respeito. Contudo, é preciso agora, sob a liderança do polo, trabalhar para que os produtos lácteos ocupem mais espaço na pauta de exportações do Estado e do país. Assis defendeu um trabalho sintonizado entre os polos do leite e o de genética bovina para alcançar melhores resultados. E prontamente foi atendido pela gerente executiva do polo de genética, professora Beatriz Cordenonsi.

Minas Gerais responde por 28% da produção nacional de leite com aproximadamente 7,3 bilhões de litros de leite. Porém, mesmo numa posição de liderança confortável na produção, o Estado ainda agrega pouco valor ao seu produto, vendendo matéria-prima, quando poderia ampliar em muitas vezes o volume de negócios se tivesse alcançado outro patamar, inclusive no que se refere à produtividade e qualidade. Apesar dessa realidade, houve, segundo o gerente executivo do polo, uma evolução no comércio de lácteos a partir de 2004.

Sobre as ações do polo, Airdem Assis disse que são várias, sendo a qualidade e a segurança dos produtos lácteos, incluindo boas práticas, como uma das mais importantes; o mestrado profissionalizante inédito para atender à indústria, em parceria com a UFJF e Embrapa Gado de Leite; a exportação também é outro foco perseguido com a filiação do Brasil à Federação Internacional de Lácteos (FIL), com sede na Bélgica. A consolidação do pólo com a participação da iniciativa privada é outro objetivo do gerente. Segundo ele, até agora as ações foram financiadas apenas pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), o que inclui 14 novos projetos já aprovados.

Uma parceria internacional com a Nova Zelândia deve ser buscada pelo polo e Embrapa juntos. “A Nova Zelândia é um modelo a ser seguido, tanto no que se refere à produção, produtividade, qualidade dos seus produtos, quanto na comercialização. A nossa filiação à FIL já é muito importante para podermos utilizar os padrões internacionais definidos por ela”, observou Airdem ao ressaltar a existência de outros problemas em Minas e no Brasil como a questão do soro que precisa ser equacionada com tecnologia, do contrário continuará sendo um grande poluidor.

Emater inicia atividade do Circuito Mineiro de Cafeicultura

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) retoma as atividades do Circuito Mineiro de Cafeicultura neste semestre. “A pausa no mês de julho foi em função da colheita do café”, explica o coordenador estadual de Café da Emater-MG, Marcelo de Pádua Felipe. Em sua nona edição o Circuito Mineiro de Cafeicultura é realizado em parceria com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA)Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig), Universidade Federal de Lavras (Ufla) e Polo de Excelência do Café.

O objetivo é debater nos municípios produtores de café, questões de interesse do setor. Em cada um deles, a agenda é definida pelos cafeicultores locais. Alguns meses antes do evento, os extensionistas fazem uma consulta para definir os assuntos das palestras, segundo o coordenador estadual de Café. Ele acrescenta que este ano, em alguns municípios, o circuito será misto. “Parte da programação será no campo e parte em ambiente fechado”, diz. Os principais temas são: qualidade e agregação de valor ao café, segundo Marcelo Felipe. A primeira etapa do segundo semestre foi em São Francisco de Paula, no último dia 13. A próxima será no município de Candeias, Sul de Minas, nesta quarta-feira (26).

Segundo o extensionista Salvador Moreira Silva, do escritório local de Candeias, o município produziu, nesta última safra, 95 mil sacas de café, o que gerou cerca de dois mil empregos diretos e entre cinco e seis mil indiretos, beneficiando inclusive trabalhadores de outros estados. “Os cafeicultores contrataram mão de obra até da Bahia, durante a colheita do café”, informa. A economia de Candeias tem na cafeicultura e na pecuária de leite suas principais atividades, de acordo com o técnico da Emater-MG. Um dos desafios enfrentados pelos cafeicultores locais tem sido o controle eficaz de doenças do café, por isso, segundo o extensionista Salvador, nesta quarta-feira (26), esse será tema de uma palestra do circuito naquela cidade.

O Circuito Mineiro de Cafeicultura, que teve inicio em abril, no município de Boa Esperança, termina no final da segunda quinzena de outubro. Trinta municípios do Estado participam do evento. “Minas está em primeiro lugar na produção de café do país”, destaca o coordenador estadual. Pádua lembra que, dos 39 milhões de sacas de café produzidos na última safra, 19,2 milhões são de Minas Gerais. O Sul do Estado lidera a produção, com 9,3 milhões de sacas.

Projeto do Governo Aécio Neves de recuperação de rios urbanos será apresentado em seminário do Governo da Bahia

A secretária-executiva do Projeto Estruturador Revitalização da Bacia do Rio das Velhas – Meta 2010 , Myriam Mousinho, participa nesta terça-feira (25) do seminário sobre Proteção e Revitalização dos Rios Urbanos, no Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), órgão do estado da Bahia. O seminário acontecerá em Salvador e tem como objetivo discutir a situação das águas no espaço urbano, as perspectivas de proteção e as experiências positivas nacionais de revitalização de rios que cortam as cidades em todo o país.

Myriam Mousinho abordará a Meta 2010 e os resultados obtidos até o momento. “É a primeira vez que o projeto será discutido fora de Minas Gerais e percebemos que o Rio das Velhas está em destaque no seminário, pois em quatro palestras sobre rios urbanos, encontramos duas falando a respeito da bacia do Velhas”, ressalta a secretária-executiva. A Meta será apresentada no painel “Experiências Exitosas de Despoluição dos Rios”. O coordenador de Programas de Recuperação de Bacias, Ricardo Aroeira, irá representar a Secretaria Municipal de Políticas Urbanas de Minas Gerais e enfocar o Programa Drenurbs: Reabilitação Ambiental das Águas Urbanas de Belo Horizonte.

De acordo com a secretária-executiva, o evento será um importante momento para enriquecer a discussão sobre revitalização com outros estados. Na ocasião, os projetos da Meta 2010 e de seus parceiros serão contextualizados e apresentados juntamente com as ações em andamento.

No seminário, haverá espaço para debater idéias e apresentar os projetos de recuperação de rios contaminados por esgotos industriais e domésticos que cortam os grandes centros urbanos. Após o tratamento dos esgotos, os rios se recuperam e suas águas podem ser usadas para banho, consumo e pesca. “Participar desta discussão mostra o reconhecimento, pelos outros estados, do trabalho feito pelo Governo Aécio Neves ”, afirma Mousinho.

Meta 2010

Como Projeto Estruturador do Governo de Minas, pretende promover a melhoria da qualidade das águas da Bacia do Rio das Velhas, no seu trecho mais poluído, próximo à Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O objetivo é que a água seja enquadrada na “classe II”, o que significa que poderá ser destinada ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, às atividades de lazer, à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas e à criação de peixes.

O Projeto tem como meta aumentar o Índice de Qualidade da Água (IQA) de 59,5%, em 2005, para 67%, em 2011, e atingir 75%, em 2023. Entre as ações de governo, está a implementação de obras de saneamento nas principais sub-bacias da RMBH, com intervenções como ampliação da coleta de esgotos e implantação de estações de tratamento. Além disso, para a melhoria da qualidade das águas, Myriam Mousinho destaca o envolvimento do cidadão como fundamental: “2010 será um marco de recuperação, mas uma série de ações preventivas da comunidade é necessária para a preservação da bacia”, esclarece.

Educação ambiental: IEF Minas realiza programa no Parque Estadual Serra do Brigadeiro

Instituto Estadual de Florestas (IEF), por meio do Parque Estadual Serra do Brigadeiro (PESB), realiza, de 24 e 31 de agosto, a Semana Pedagógica. O evento tem como objetivo proporcionar às escolas da região um conhecimento histórico, cultural e religioso sobre o Parque, levando educação ambiental aos alunos dos ensinos fundamental e médio.

A idealizadora do programa e analista ambiental do Parque, Ana Mendes, explica que 15 escolas serão atendidas ao longo da semana, atendendo cerca de 450 alunos da região. “Para atender a todos os visitantes com maior eficiência, os guarda-parques participaram de um nivelamento de conhecimento para que estejam capacitados para apresentar as informações sobre a Unidade de Conservação (UC)”, afirma Ana Mendes.

O gerente do Parque, José Roberto Mendes, acredita que é importante promover eventos como esse, pois é um meio de integrar a sociedade do entorno com o Parque. “Com a Semana Pedagógica esperamos sensibilizar a comunidade para uma maior participação nas ações da UC e conscientizar sobre a preservação do meio ambiente”, afirma.

Dentre as atividades previstas para os participantes estão palestras informativas, trilha interpretativa, dinâmicas, exposição fotográfica, maquete eletrônica e demonstração das pesquisas realizadas na UC. Além disso, alguns estandes estarão disponíveis com materiais informativos para atender os estudantes.

Segundo Ana Mendes, essa é a primeira vez que o evento acontece na UC e foi criado para que as escolas interessadas sejam atendidas e conheçam o Parque, por meio de atividades educativas. “Temos planos de fazer com que a Semana Pedagógica faça parte do calendário oficial do Parque e que aconteça duas vezes ao ano, para atender toda a demanda de visitas das escolas”, afirma a analista.

Aécio Neves inaugura Parque Eólico no Ceará uma parceria da Cemig e de empresa argentina líder em energia renovável

Aécio Neves e Cid Gomes visitam Parque Eolíco no CearáO governador Aécio Neves participou, quinta-feira (20), em Beberibe (CE), da inauguração de usina do Parque Eólico de Praias de Parajuru, projeto implantado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a IMPSA, empresa argentina, líder latino-americana em energias renováveis. O empreendimento, localizado a 103 km de Fortaleza, é o primeiro das três usinas que serão instaladas pelo grupo no Ceará, totalizando investimento de R$ 550 milhões. Durante a solenidade, o governador ressaltou que a Cemig vai continuar investindo em energias alternativas inclusive em Minas Gerais.

“Para nós, mineiros, é um privilégio muito grande podermos construir essa parceria. E continuaremos a fazer outras parcerias em outras partes do Brasil. A Cemig, que tem 90% da sua energia limpa, agora pretende ampliar esse percentual. E a experiência eólica para nós é muito importante e acho que outros parques serão construídos, não apenas aqui no Ceará, mas até mesmo em Minas, porque estamos fazendo uma pesquisa grande dos potenciais também das nossas montanhas”, declarou Aécio Neves, em entrevista, durante a inauguração da usina no Ceará.

Parque eólico

O Parque Eólico de Praias de Parajuru, com extensão de 325 hectares, tem 19 aerogeradores de 1,5 MW. Ele faz parte de um complexo que abrange outras duas centrais eólicas, na Praia do Morgado e Volta do Rio, ambos localizados no município de Acaraú, a 250 km de distância de Fortaleza, com capacidade instalada de geração de 28,8 MW e 42 MW, respectivamente.

“Esse é apenas o primeiro dos vários investimentos que vamos fazer no Ceará. Nossa empresa de energia é a empresa que mais investe hoje em geração no Brasil, incluindo as estatais nacionais. É a demonstração de que estamos superando as fronteiras geográficas e até mesmo fronteiras partidárias”, afirmou Aécio Neves.

Juntos, os três parques eólicos cearenses possuem uma capacidade total instalada de 99,6 MW e irão gerar, durante sua implantação, cerca de 7,6 mil postos de trabalho diretos e indiretos. Os equipamentos serão fornecidos pela própria IMPSA, por meio da fábrica de aerogeradores recém inaugurada, em Pernambuco.

Mapeamento eólico

A Cemig está finalizando o Mapeamento do Potencial Eólico de todo o estado de Minas Gerais, onde também estarão identificados os locais promissores no estado para a implantação de empreendimentos de geração de energia eólica. O trabalho estará concluído até outubro próximo.

A estatal mineira foi a primeira companhia do país a operar usinas eólicas, com a construção da Usina Morro do Camelinho, em 1994, que também foi a primeira a fornecer energia para o sistema elétrico nacional.

O investimento em usinas eólicas faz parte da estratégia da Cemig de crescer de forma sustentável econômica, social e ambientalmente. A empresa tem posição de destaque no cenário nacional, com participação de mais de 90% de fontes limpas em sua matriz.

Parceria

O parque eólico no Ceará é resultado de parceria feita entre a Cemig e a IMPSA, onde a estatal mineira adquiriu 49% da participação societária nos três parques eólicos, pagando R$ 213 milhões pelas ações. Os parques eólicos estão incluídos no Proinfa (Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica), do governo federal.

A empresa argentina IMPSA é a maior empreendedora de parques eólicos no Brasil e está trabalhando, também, na implantação de outros dez parques no Estado de Santa Catarina, de 218 MW, com investimento de R$ 1,3 bilhão, em 2009.

Sustentabilidade

Os programas da Cemig para contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa incluem investimentos em energia renovável, em programas de eficiência energética, na produção e plantio de mudas e na manutenção de reservas ambientais. Incluem também programas voltados à sustentabilidade, na preservação dos peixes nativos de Minas Gerais, e na promoção da arborização adequada nos centros urbanos.

A energia gerada pelas usinas de Praias do Parajuru (28,8 MW), Volta do Rio (42 MW) e Praia de Morgado (28,8 MW), que totalizam 99,6 MW de potencia instalada, evitam o lançamento anual de cerca de 146 mil toneladas de CO2 e de 920 toneladas de SO2 (dióxido de enxofre) na atmosfera, caso essa energia fosse gerada por termelétricas convencionais.

A energia eólica cresce a uma taxa anual próxima de 30%, nos últimos 10 anos, constituindo-se na fonte energética que mais cresce no mundo. A energia eólica representa uma das maiores fontes geradoras de emprego industrial nessa nova era. No final de 1996, a capacidade instalada mundial era de cerca de 6.100 MW e em 2000 superou a 16.700 MW. A Alemanha responde pela maior parte desse boom, com mais de 6.000 MW, seguida pelos Estados Unidos, Espanha e Dinamarca, com 2.550 MW, 2.250 MW e 2.140 MW, respectivamente.

Expansão

A Cemig está em pleno processo de expansão no Brasil e no exterior, com mais de 10 milhões de consumidores. Desde o início de 2006, a Cemig inaugurou quatro usinas em Minas: Irapé, Aimorés, Capim Branco I e Capim Branco II, com investimentos de R$ 2,8 bilhões. Desse total, R$ 1,7 bilhão foi aplicado pela Cemig e pelo Governo de Minas.

O seu desenvolvimento recente fez com que o valor de mercado da Cemig saltasse de R$ 4 bilhões para R$ 20 bilhões, desde 2003. Em 2008, foi a única empresa do setor na América Latina escolhida pelo Dow Jones Sustainability Index como uma das melhores empresas de energia do mundo.

Em 2006, o consórcio Cemig, Andrade Gutierrez, Luce Brasil e Pactual Energia, comprou a Light, consolidando sua presença fora das fronteiras de Minas. Com a compra da Light, a Cemig é a líder do mercado brasileiro de venda a consumidores finais e a quinta maior geradora.

Governadores Cid Gomes e Aécio Neves no Parque Eólico de Praias de Parajuru, em Beberibe (CE)A Cemig adquiriu, em abril passado, a holding de transmissão de eletricidade Terna, por R$ 2,2 bilhões. A empresa era controlada pela italiana Terna SpA, e atua em 11 estados do pais. A Cemig passou a ter 85,27% do capital votante e cerca de 65,8% do capital total da Terna Participações. Com a operação, a Cemig ampliou sua rede de transmissão de energia para 9.508 km, crescimento de 65%. Além disso, a companhia aumentou a participação no setor de transmissão brasileiro de 5,4% para 12,6%.

Em maio passado, o governador Aécio Neves oficializou, durante encontro com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o interesse da Cemig em fazer parceria com a Companhia Energética de Brasília (CEB), por meio de aquisição de ações da empresa. A Cemig obteve lucro líquido de R$ 1,9 bilhão em 2008, representando um crescimento de 8,26% sobre o ano anterior.

Aécio Neves amplia programa que cuida de resíduos e promove educação ambiental em prédios do governo de Minas Gerais

Lançamento do Programa AmbientAÇÃO no Prédio VerdeO lançamento do Programa AmbientAÇÃO no Prédio Verde da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, reuniu, nesta quinta-feira (20), os servidores da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e da Subsecretaria de Comunicação Social (Subsecom) da Secretaria de Estado de Governo (Segov) no pátio interno, para uma breve solenidade.

presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), José Cláudio Junqueira, falou sobre importância de adoção da coleta seletiva. “Este prédio gera cerca de 750 quilos de resíduos por mês, dos quais 500 quilos são recicláveis. Com a destinação correta destes resíduos para reutilização e reciclagem, teremos um ganho ambiental, pois eles deixarão de ir para o aterro sanitário, aumentando assim a vida útil desse empreendimento”, declarou.

Junqueira veio acompanhado dos coordenadores do AmbientAÇÃO, Mirian Dias Baggio e Ricardo Botelho. Eles foram recebidos pela vice-presidente do Iepha/MG, Maria Marta Martins de Araújo, pela superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças da Setur, Tânia Mara Domingos, e pelo assessor de gabinete da Subsecom, José Geraldo Cerqueira de Melo.

A superintendente da Setur leu para os presentes uma mensagem da secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond. “O Programa AmbientAÇÃO é uma iniciativa nobre que, além de melhorar o lugar de trabalho, representa um passo decisivo na conscientização para o futuro. Um gesto que servirá de exemplo para as nossas gerações. Nossa missão agora é estendermos o que praticamos aqui também para os nossos filhos e para as nossas casas. No turismo, temos como meta divulgarmos os atrativos e os destinos, mas sempre com o olhar atento para o cuidado ambiental e a preservação dos valores culturais locais”.

A vice-presidente do Iepha/MG, Maria Marta de Araújo, destacou a importância da educação como mecanismo para alcançarmos mudanças de hábitos e atitudes. O Programa Ambientação trouxe esta perspectiva. “Mudanças de hábitos e atitudes ocorrem a partir de pequenas ações do cotidiano”, complementou.

A Bileca, namorada do Bileco, mascote do AmbientAÇÃO, cumpriu a promessa e voltou ao prédio verde. Ela participou da colocação dos coletores seletivos na última segunda-feira. Bileca fez uma pesquisa no prédio e descobriu como está sendo feito o descarte dos resíduos. Ela deu nota 10 para o quarto andar, 5 para o primeiro e quanto ao segundo, ela vai avaliar e passa a nota depois.

Programa AmbientAÇÃO

O Programa está inserido no Projeto Estruturador Resíduos Sólidos daSecretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que orienta e determina a disposição adequada destes resíduos e estimula o desenvolvimento de novas tecnologias para aproveitamento dos resíduos. O AmbientAÇÃO é um programa de educação ambiental em prédios do governo de Minas Gerais. Até o momento, o programa está implantado em 44 instituições do Governo Estadual totalizando 74 edificações.

Governo Aécio participa da 6ª Feira Nacional do Turismo Rural

6ª Feira Nacional abre oportunidades para estimular  o Turismo Rural em Minas GeraisEmbalada pelo bom desempenho do Turismo Rural em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) participou da 6ª Feira Nacional do Turismo Rural, ralizada entre 21 e 23 de agosto, no Parque da Água Branca, em São Paulo. Minas Gerais é o Estado com o maior número de empresas especializadas em Turismo Rural em funcionamento no país, tendo 600 estabelecimentos neste segmento que tem crescimento anual de 18 a 20%, segundo dados da Associação Brasileira de Turismo Rural (Abraturr).

Momento Minas Gerais

Na abertura do evento, nesta sexta- feira (21), a Setur promoverá um café, intitulado Momento Minas Gerais, onde serão servidas delícias da roça, como, pé-de-moleque, rapadura, queijo do serro, cachaça, biscoito de polvilho e pão de queijo para os convidados. No estande mineiro, o público poderá conferir as opções de destinos turísticos, produtos artesanais, hotéis fazendas e pousadas rurais, agências e operadoras de turismo, empresas de equipamentos, produtos e serviços para empreendimentos de turismo rural de Minas Gerais.

A 6ª Feira Nacional do Turismo Rural será promovida pela Associação Brasileira de Turismo Rural, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento do Turismo no Espaço Rural. O objetivo é proporcionar visibilidade nacional e internacional para o potencial de desenvolvimento da atividade no Brasil. O setor tem 15 mil empreendimentos em todo o país, com a geração de 1,5 milhão de empregos.

São parceiros da Setur neste evento as Associações de Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas e Villas e Fazendas, Associação Itabiritense do Turismo Rural (Assitur), Associação Mineira de Empresas de Turismo Rural (Ametur) e das agências de receptivos turísticos Cambuí e Ver Gerais.

Roteiros rurais inovadores

A Setur, por meio Projeto Minas Recebe, reuniu 65 empresas de receptivo do Estado para incentivá-las a criarem roteiros inovadores e se qualificarem para garantir atendimento de qualidade ao turista. Os cardápios de roteiros, criados até o momento, contam com boas opções para o Turismo Rural. Confira algumas delas:

O Roteiro Curiosidades de um Trutário, no distrito de São Mateus, no município de Camanducaia, Sul de Minas, oferece ao visitante a possibilidade de conhecer as curiosidades de um trutário (criatório de truta). Antes de se deliciar com as variadas opções de truta do cardápio, o turista descobre o minucioso trabalho de desova, as primeiras fases do alevino até os tanques de pesca, aberto para quem quiser descontrair e quem sabe, comer seu próprio pescado. Mais informações: http://www.serrasverdes.tur.br

Na região Central, em Sete Lagoas, o Roteiro Dia Rural na Fazenda Engenho oferece ao turista um dia tipicamente rural. O turista participa de diversas atividades como: ordenha, produção de queijo, abate de porco e a preparação da carne para a produção de linguiça. Uma das grandes atrações da fazenda é a pesca esportiva. Ao entardecer o visitante participa de uma demonstração prática de hipismo com possibilidade de passeio a cavalo em volta da pista. Mais informações: circuitodasgrutas@circuitodasgrutas.com.br

Em Cristina, no Sul de Minas, o Roteiro Café Especial oferece aos visitantes uma caminhada pelos cafezais, com direito à degustação do café produzido com os melhores grãos. Na fazenda Santo Antônio é servido um almoço com aplicação do café na gastronomia mineira. Para finalizar, a noite são servidos variados drinks de café preparados por um barista. Mais informações: http://www.caminhosdosuldeminas.com.br

No Roteiro Sabores e Saberes de um Alambique, em Extrema, no Sul de Minas, a atração é um alambique típico da roça onde o visitante aprende todo o processo de destilação desde a colheita da cana-de-açúcar, moagem, fermentação até a coleta e armazenamento da cachaça. Ao final da atividade são oferecidos produtos e derivados da cachaça para degustação. Mais informações: http://www.serrasverdes.tur.br

Cidades do Alto Paraopeba vão ganhar projeto do Governo Aécio para promover melhorias ambientais, social e econômico

O gerente executivo do Polo de Excelência Mineral e Metalúrgico da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) , Renato Ciminelli, participou, quinta-feira (20), do Consórcio Público para Desenvolvimento do Alto Paraopeba (Codap) em Ouro Branco, na região do Campo das Vertentes. O projeto vai proporcionar maior aproveitamento social, ambiental e econômico de sete cidades: Belo Vale, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Entre Rios de Minas, Jeceaba, Ouro Branco e São Brás do Suaçuí.

De acordo com Ciminelli, até outubro será assinado um acordo de cooperação para formalizar as estratégias com o Codap. “O escritório do Polo já está pronto e vai funcionar em Congonhas. Nosso papel é facilitar e articular as ações de desenvolvimento”, informou. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as prefeituras locais, o Polo Mineral e a Agenda 21 vão ser parceiros do projeto.

Segundo o secretário executivo do Codap, Luis Antônio Landini, a proposta é integrar os municípios e fortalecer o setor mineral. “O nosso maior desafio é trabalhar em conjunto”, destacou. Já o presidente do Codap e prefeito de Congonhas, Anderson Cabido, ressaltou que o próximo passo será a elaboração de um estudo para a compreensão do sistema socioeconômico e ambiental da região. “Isso requer uma avaliação do processo histórico de formação e da articulação com regiões externas a sua área de influência mais imediata. Este trabalho pretende levantar os gargalos para desenvolvimento. A ideia é incorporar as visões das várias regiões do Vale do Paraopeba no documento”, disse.

Um diagnóstico de Inteligência para o Desenvolvimento Regional do Alto Paraopeba realizado em junho de 2009 faz uma avaliação do comportamento macroeconômico do mercado de trabalho. A conclusão é que a economia local e o setor minero-metalúrgico devem ser estimulados para atrair a instalação de fornecedores na região. A análise também prevê a integração de pequenos produtores e prestadores de serviços, transformando-os em fornecedores das empresas de maior porte estimulando desta forma a geração de emprego local.