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Estão abertas as inscrições para a 2ª Edição do Prêmio Comunicador do Futuro que este ano aborda o Meio Ambiente

A segunda edição do Prêmio Comunicador do Futuro, uma iniciativa do Governo Aécio Neves, está mobilizando professores e estudantes dos cursos de Comunicação Social de todo o Estado. Com o tema “Água, fonte inesgotável?”, as inscrições foram abertas em agosto e o site www.premiocomunicadordofuturo.com.br já recebeu centenas de acessos, além de também contar com vários interessados já inscritos.

Mesmo com Belo Horizonte concentrando o maior número de faculdades, até o momento, cerca de dois terços das inscrições já realizadas são de acadêmicos que estudam em municípios do interior. Para o coordenador dos trabalhos do Prêmio, Américo Antunes, o fato de a primeira edição ter tido quatro premiados de faculdades do interior incentivou, ainda mais, a participação de estudantes de todas as regiões do Estado, que querem colocar em prática suas habilidades e ainda ter a oportunidade de ser premiado. Os três primeiros lugares das categorias texto jornalístico, peça publicitária e ensaio fotográfico receberão entre R$ 2 mil e R$ 5 mil e os trabalhos dos primeiros colocados também serão publicados em jornais.

Além de divulgar o II Prêmio Comunicador do Futuro, algumas escolas estão preparando seus professores para dar suporte aos acadêmicos como orientadores dos projetos inscritos, que é uma das exigências do regulamento. Para o coordenador do curso de Comunicação Social das Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte), professor Elpidio Rodrigues da Rocha Neto, esta é uma grande oportunidade para os alunos exercitarem seus conhecimentos teóricos numa atividade prática extracurricular, que permite a pesquisa, apuração e desenvolvimento do texto jornalístico e também possibilita o exercício da fotografia e da criação de peças publicitárias.

Importância do tema

O diretor do Sindágua-MG e secretário de saneamento da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Rogério Matos de Araújo, avalia que esta iniciativa é uma boa maneira de fomentar o debate entre os futuros comunicadores. “Discutir a inesgotabilidade da água é de extrema importância, pois o assunto está diretamente relacionado às questões climáticas e ambientais. Apesar de Minas Gerais possuir um grande volume de água doce, é preciso incentivar cada vez mais a reflexão das gerações, atuais e futuras, sobre a necessidade de preservar, conservar e recuperar nossos recursos hídricos”, ressalta Rogério Matos.

Mais do que uma premiação, o concurso chama a atenção dos graduandos de Comunicação Social para determinados assuntos que merecem a reflexão de toda a sociedade, como a transposição do rio São Francisco, tema da primeira edição. O professor Elton Antunes, coordenador do curso de graduação em Comunicação Social da UFMG, que teve uma aluna premiada em 2008, acredita que o concurso teve uma repercussão positiva entre os acadêmicos. “Além da premiação em dinheiro, os estudantes passaram a prestar mais atenção no concurso. Primeiro, por se tratar de um tema que eles já conheciam por meio do Projeto Manuelzão (desenvolvido pela UFMG) e, segundo, porque a reflexão vai além da discussão da cobertura do meio ambiente, incentivando nos alunos o interesse pela formação e especialização nesta área. Este ano, o concurso deve atrair outros interessados”, avalia o professor.

Inscrições e regulamento

As inscrições estão abertas até o dia 2 de outubro e devem ser feitas diretamente pela internet. Para concorrer a uma das três categorias, o estudante deve estar devidamente matriculado em faculdades mineiras reconhecidas pelo MEC, indicar um professor-orientador e produzir o trabalho dentro do tema deste ano “Água, fonte inesgotável?”.

Os trabalhos devem ser encaminhados para a Caixa Postal nº 250 – Rua Tomé de Souza, nº 1174 – Savassi – Belo Horizonte – MG – Cep: 30.140-131. Os interessados podem obter mais informações no sitewww.premiocomunicadordofuturo.com.br.

Safra recorde: produção de álcool e açúcar deverá crescer 21% em Minas Gerais

A produção de açúcar e álcool em Minas Gerais será recorde na safra 2009. É o que indica o levantamento divulgado nesta quarta-feira (2) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Minas Gerais irá produzir 2,3 bilhões de litros de álcool. Uma alta de 21% em relação ao ano passado. A produção mineira de álcool é a terceira do país, atrás de São Paulo e Goiás.

Já a produção de açúcar deverá apresentar um crescimento de 7,6% em relação ao ano passado. Segundo a Conab, as indústrias de Minas deverão produzir aproximadamente 2,8 milhões de toneladas. Neste setor, o Estado também ocupa a terceira posição no ranking nacional, liderado por São Paulo e Paraná.

De acordo com o estudo, o processamento de cana-de-açúcar destinada à indústria sucroalcooleira em Minas Gerais será de 51,3 milhões de toneladas. Um crescimento de 16% em relação à safra anterior.

A aérea colhida, de 648 mil hectares, representa um aumento de 7,6% na comparação com o ano de 2008. Cerca de 58% da produção de cana-de-açúcar colhida e processada em Minas Gerais será destinada à produção de álcool e 42% irão para a fabricação de açúcar.

Segundo o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Ricardo Albanez, a expansão da produção é resultado das perspectivas favoráveis para a produção de etanol registradas nos últimos anos graças à demanda pelo uso de energia limpa em todo o mundo.

“Outro fator favorável é aumento dos preços do açúcar no mercado internacional. Nos primeiros sete meses deste ano, houve uma elevação de 16% do preço em dólar da tonelada do açúcar na comparação com o mesmo período do ano passado”, explica. Apesar disso, o superintendente comenta que os produtores ainda não se beneficiaram da valorização dos preços no mercado externo por causa da grande oferta de cana-de-açúcar no Brasil.

A colheita da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do país deverá se estender até janeiro de 2010. Os municípios com a maior produção do Estado estão no Triângulo Mineiro: Uberaba, Conceição das Alagoas, Canápolis, Frutal e Ituiutaba.

Segundo o Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool e da Indústria do Açúcar no Estado de Minas Gerais (Sindaçúcar/Siamig), o Estado conta com 41 usinas. Quatro entraram em operação nesta safra.

Linha dura: Fiscalização ambiental do Governo Aécio já embargou 30 desmatamentos em 20 municípios do Centro Norte do Estado

Em sete dias de atuação os técnicos do Sisema em parceria com o Ibama e a Polícia Federal já embargaram cerca de 30 áreas de desmatamento. A operação segue sem data para encerramento.

Desde o dia 24 de agosto, 10 equipes com técnicos do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e da Polícia Federal percorrem cerca de 20 municípios na região Centro Norte do Estado. O balanço da Operação Jequitibá até o dia 31 de agosto registra: 85 locais de desmate foram fiscalizados, 37 empreendimentos embargados, área percorrida de cerca de 40 hectares, e 44 pessoas autuadas, somando-se o valor de R$ 354.431,14 em multas aplicadas. Um trator de esteira, cinco máquinas motoserras, 15 metros de madeira nativa e mais de 6 mil estérios de lenha foram apreendidos.

Para esta semana estão previstas mais 106 fiscalizações. Os trabalhos acontecem de segunda a sábado e nove equipes fiscalizam por terra e uma utiliza um helicóptero, que além de apoiar as fiscalizações ajuda a levantar novos pontos de desmatamento na região. A força tarefa conta com o emprego de aproximadamente 60 homens e 28 viaturas. Novo boletim deverá ser divulgado na próxima segunda-feira.

A ação é uma parceria entre o Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI), o Ibama e a Polícia Federal. Os órgãos que fazem parte da fiscalização pelo CGFAI são do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Polícia Militar de Meio Ambiente. Além dos fiscais, trabalha nesta operação uma equipe da Gerência de Geoprocessamento do IEF.

O coordenador da operação e analista ambiental do Ibama, Aristides Neto, destaca que já existem cerca de 900 pontos de desmatamento identificados. “Estamos priorizando áreas maiores com até 20 hectares. Os menores, que são a maioria, têm entre um e dois hectares e também serão fiscalizados”, explica Neto.

“A prioridade inicial são os pontos já observados pela equipe de geoprocessamento do IEF”, ressalta o um dos coordenadores da operação, o gerente do Núcleo do IEF em Guanhães, Hermógenes Ferreira Neto.

Maior área remanescente

Minas Gerais é o estado que possui a maior área remanescente de Mata Atlântica do país. São 2.637.150 hectares do bioma, 102 mil hectares a mais do que o estado de São Paulo, que tem 2.535.854 hectares, a segunda maior área.

Entre 1995 e 2000 foram desmatados 121.061 hectares de Mata Atlântica em Minas Gerais. No período entre 2000 e 2005, o número caiu para 41.349 hectares e, de 2005 a 2008, a área desmatada foi de 32.728 hectares. No cálculo do desmatamento do bioma realizado pela ONG SOS Mata Atlântica, Minas é o terceiro colocado quando considerado o percentual de desmatamento de 1,23%, ficando atrás de Goiás e Bahia. A pressão sobre as florestas nativas decorrente da expansão agropecuária e da produção ilegal de carvão vegetal são os principais responsáveis pelos números.

O IEF vem reforçando suas ações em duas frentes para reduzir o desmatamento: atividades de fiscalização e de recuperação de áreas degradadas. Por meio do Projeto Estruturador Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica, o Estado está investindo em 2009 cerca de R$15 milhões. Desse total, cerca de 60% é voltado, exclusivamente, para áreas de Mata Atlântica. O trabalho de fiscalização também recebeu aportes para o fortalecimento das atividades. De 2003 até 2009 foram aplicados R$98 milhões no monitoramento e fiscalização.

Graças a apoio do Governo Aécio Neves, Muriaé se destaca na produção de hortaliças

Governo Aécio Neves promove apoio à produção de hortaliças em MuriaéPontão da Água Limpa, em Itamuri, distrito de Muriaé, nos limites com os municípios de Vieiras e Eugenópolis, na Zona da Mata, é conhecido pela bela paisagem, nascentes e áreas preservadas. Mas além da beleza, outro fator de natureza econômica chama a atenção: o plantio de hortaliças. A atividade beneficia diretamente 30 famílias de pequenos produtores rurais que residem na comunidade. O apoio vem do Governo Aécio Neves por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) de Muriaé.

A empresa pública mineira é responsável por auxiliar os produtores, levando novas tecnologias e orientando no cultivo das folhas. Também elabora projetos para os agricultores que se enquadram no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, parceiro da Emater-MG, desde 2008 o programa disponibilizou R$ 60 mil para os horticultores locais.

Há 12 anos o extensionista da Emater-MG, Francisco Paiva de Rezende, acompanha os agricultores familiares locais e é testemunha do progresso econômico do segmento. “Lembro quando eles iam de charrete vender as verduras. Hoje, com os investimentos feitos através do Pronaf, muitos já possuem veículos próprios para o transporte da mercadoria”, ressalta.

O comerciante de Muriaé, Geraldo Magela, diz que Pontão é fornecedor exclusivo de hortaliças e que chega a vender mil unidades por dia. Magela atribui ao clima o sucesso da produção anual: “Pontão é o único local da região que produz hortaliças o ano todo, mesmo na época de verão”, afirma. De fato, isso parece contribuir. O distrito está situado a 1067 metros de altitude acima do nível do mar, o que favorece um clima ameno. Além disso, as hortas contam com sistema de irrigação, orientado pela Emater-MG.

No local, os horticultores cultivam 12 variedades de hortaliças, entre elas couve, cebolinha, alface, rúcula, agrião, almeirão, brócolis, chicória, mostarda e salsa. Cada produtor chega a vender, em média, um volume de cinco mil pés, segundo o extensionista da Emater-MG. Os produtos são comercializados nos mercados de Muriaé e Itaperuna, município vizinho.

Viveiro de mudas

Na comunidade de Pontão da Água Limpa também existem produtores que estão investindo em viveiros de mudas de verduras e legumes. O agricultor José Paulo Bagle é um dos pioneiros. Beneficiado com a linha de crédito do Pronaf, ele montou o próprio viveiro e agora chega a vender 120 bandejas por semana. O preço varia de R$ 6 a R$ 10 a unidade.

Com mercado garantido, José Paulo está melhorando o padrão de vida da família de cinco irmãos que trabalham com horticultura: conseguiu comprar um microtrator com recursos próprios, e com o Pronaf, uma caminhonete para o transporte da produção. As mudas são vendidas nas comunidades rurais dos municípios de Bom Jesus, Queiroz, Muriaé e Vieiras.

O resultado é comemorado pelo outro membro da família Bagle: João Batista. Contemplado pelo Pronaf Mais Alimento, João garante que conseguiu diminuir os custos com mão de obra e expandir a produção. “Com o benefício, comprei uma roçadeira e um pulverizador. Consegui customizar e ampliar a produção”, afirma.

Instituto Mineiro de Agropecuária implementa selo que vai garantir qualidade da produção de morangos no Sul de Minas

Quinze produtores de morangos firmaram uma parceria com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) para a utilização de um selo de rastreabilidade. Além de maior controle de qualidade e garantia de produto dentro dos padrões permitidos de resíduos, os produtores agregam valor à sua produção e aumentam sua lucratividade. A iniciativa inédita vai proporcionar mais confiabilidade aos morangos produzidos no Sul de Minas.

O selo, criado por duas empresas privadas do setor agrícola no município de Pouso Alegre junto com os produtores da região, é afixado nas embalagens de morangos que vão para comercialização e cada produtor tem um código, que é inserido em um espaço destinado para isso. Com o código em mãos, o consumidor acessa o site http://www.sisfrut.com.br, insere o número e tem acesso a diversas informações sobre o morango que comprou como fotos da propriedade e da plantação, tipos de insumos usados e quando usados, o número do receituário agronômico, dentre outros. Esses dados são abastecidos pelo engenheiro agrônomo responsável de cada propriedade.

Outros benefícios que o selo de rastreabilidade traz são a organização da classe produtora, segurança de consumir morangos produzidos com alta qualidade, respeitando a legislação do uso de agrotóxicos e o meio ambiente, acompanhamento detalhado das entregas e do histórico de compras. Também é possível ter acesso à cópia das análises de resíduos feitos nos morangos, no qual é possível ver o tipo de resíduo presente e se a quantidade está dentro do permitido na legislação.

O produtor Benedito Márcio de Andrade, do município de Cambuí (MG), afirma que com o selo de rastreabilidade sua venda melhorou. “Agora que tenho o selo meu produto é mais bem aceito no mercado. Além disso, aconteciam alguns equivocos na minha produção por falta de informação. Agora estou mais bem informado e está havendo uma maior troca de informações entre os produtores, os desvios não acontecem mais”, finalizou.

Para Altino Rodrigues Neto, diretor-geral do IMA, essa iniciativa abre caminho para a profissionalização da produção de hortifrutigranjeiros. “Percebemos hoje um movimento de produtores a favor de melhorar o valor agregado de seus produtos e, para isso, o selo de rastreabilidade é um grande aliado”, explica.

Amauri Passos, proprietário de uma das empresas, afirma que “a parceria com o IMA acontece num momento em que o mercado do morango está carente de credibilidade, pois o excesso de agrotóxico fez diminuir a procura pelo fruto. A rastreabilidade visa oferecer a toda a cadeia (produtores, distribuidores, comerciantes e principalmente aos consumidores) a segurança de estarem consumindo um produto monitorado e dentro das normas de controle.”

De acordo com os produtores, a parceria com o Instituto vai proporcionar maior confiabilidade ao selo. Para o IMA, o objetivo de fazer parte desta iniciativa é usar como modelo para expandir para outros produtos do Estado. Os 15 produtores possuem, juntos, uma área plantada de 160 hectares e mais de um milhão e 270 mil pés de morangos, garantindo cerca de seis milhões e 400 mil caixas por ano, na região do Sul de Minas. Eles passaram a integrar o Projeto Alimento Seguro (PAS) do Instituto, que monitora resíduos de agrotóxicos em morangos e tomates, que agora conta com 60 produtores de morango e 45 de tomate.

Minas Gerais é o maior produtor de morango do país e possui uma área plantada de 1.614 hectares. Em 2008, a produção foi de 79 mil toneladas. Hoje, somente produtores de morango inseridos no PAS é que têm acesso ao selo. A partir do ano que vem, será disponibilizado para produtores que tiverem interesse em aderir.

PAS

A metodologia do PAS visa desenvolver ações para provocar mudança de comportamento dos produtores em relação ao uso seguro de agrotóxicos. Para isso, estão sendo realizadas, desde maio, palestras e reuniões com as comunidades e a fiscalização do comércio e do uso do produto foi intensificada.

Análises laboratoriais, realizadas pelo Projeto, mostraram que o plantio de tomate e morango em 11 municípios mineiros, que detêm a maior produção do Estado, está sendo feito dentro dos padrões recomendados em relação ao uso do agrotóxico. A primeira coleta, realizada em julho, mostrou que das 54 amostras analisadas, 81,5% estavam em conformidade com o recomendado, 5,5% utilizavam produtos não indicados e 13% estavam fora do padrão quanto ao limite máximo de resíduos.

Nas propriedades que não seguem o padrão recomendado, totalizando 18,5%, os produtores serão orientados pelo IMA, com o objetivo de adequar o uso de agrotóxicos, de acordo com as normas vigentes. Até dezembro, quando termina o Projeto, haverá novas coletadas para análises laboratoriais, totalizando 160 amostras.