• Agenda

    setembro 2009
    S T Q Q S S D
     123456
    78910111213
    14151617181920
    21222324252627
    282930  
  • Categoria

  • Mais Acessados

    • Nenhum
  • Arquivo

  • Páginas

  • Minas em Pauta no Twitter

Aécio Neves participa de lançamento de livro sobre a cultura do café

O governador Aécio Neves participou, nesta quinta-feira (10), na livraria da Travessa, em Belo Horizonte, do lançamento do livro “Meeiros do Café – Gente e Ocupação da Zona proibida do Caparaó”, do ex-deputado pedetista pelo Rio de Janeiro, Vivaldo Barbosa. O livro é resultado de conversas, entrevistas, estudos e da experiência pessoal de Vivaldo Barbosa na região do Caparaó, em Minas Gerais e Espírito Santo. A narrativa focaliza a área que vai do município de Manhumirim, no Leste Minas, até Pequiá e Laranja da Terra, no Espírito Santo, além do próprio maciço do Caparão e do Pico da Bandeira, próximo a uma das cabeceiras do Rio Doce.

Exportações dom agronegócio cresce 7,7% em Minas – levantamento é do Governo Aécio Neves

As exportações do agronegócio mineiro, no mês de agosto, movimentaram US$ 523 milhões e cresceram 7,7%, em relação ao mesmo período do ano passado. Já o volume embarcado no mês, de 618 mil toneladas, apresentou um salto de 41% em relação a agosto de 2008. Os números fazem parte de um levantamento do Governo Aécio Neves feito pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

“Apesar da queda de preços da maioria dos produtos no mercado internacional, conseguimos vender uma quantidade muito maior do que em 2008. Isso refletiu no aumento da receita total da comercialização externa em agosto deste ano”, explica o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura, João Ricardo Albanez.

As receitas com as exportações de café, em agosto de 2009, cresceram 13,4% na comparação com o ano passado e somaram US$ 248 milhões. Em volume comercializado, a alta foi de 33%, com 103 mil toneladas. O café é o principal produto da pauta de exportações do agronegócio mineiro.

As vendas do conjunto das carnes (bovina, suína e de aves) somaram US$ 62,5 milhões no último mês. Um recuo de 6,3%. Porém, a quantidade embarcada de 27 mil toneladas apresentou um aumento de 16,2% em relação a agosto de 2008. “A carne suína foi o maior destaque, pois apresentou crescimento tanto na receita, de 23,6%, quanto no volume vendido, de 71%”, comenta Albanez.

As exportações de açúcar também se destacaram em agosto. A receita de US$ 64 milhões representou um crescimento de 40%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Em volume, a alta foi de 22%, com 193 mil toneladas. Segundo o superintendente da Seapa, o açúcar foi um dos únicos produtos com valorização de preços do mercado internacional. “Houve uma redução da oferta mundial, por isso o açúcar se valorizou. O preço da tonelada do açúcar mineiro no exterior cresceu 15%”, explica.

O complexo soja (grão, farelo e óleo) também apresentou números positivos no mês de agosto. O valor de US$ 67 milhões, obtido com as vendas, mostrou um crescimento de 87,5% em relação ao mesmo período de 2008. E o volume negociado atingiu 145 mil toneladas, com um crescimento de 176%.

Governo Aécio vai capacitar 230 produtores de tomate e morango

Uma parceria firmada entre o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) vai capacitar cerca de 240 produtores de tomate e morango, inseridos no Projeto Alimento Seguro (PAS), para aplicação de agrotóxicos.

Os treinamentos, que são gratuitos, ocorrerão em propriedades localizadas nas regiões com maior concentração dessas culturas. Os cursos serão ministrados em duas etapas: a primeira será para os produtores de tomate, a partir de 14 de setembro, em Carmópolis de Minas e, no mês de outubro, nos municípios de Carandaí, Pimenta e Onça do Pitangui. A segunda etapa, para produtores de morango, será em novembro e dezembro em Pouso Alegre, Estiva, Bom Repouso, Senador Amaral, Barbacena e Alfredo Vasconcelos.

Em cada município haverá duas turmas com 12 produtores rurais, com no máximo três profissionais por propriedade. Durante o curso, eles serão orientados para o manuseio de agrotóxico, desde a compra e aplicação até o descarte de embalagens vazias, em aulas práticas e teóricas. Ao final, os participantes receberão um Equipamento de Proteção Individual (EPI), um DVD demonstrativo e um certificado comprovando que ele está capacitado para tal atividade, conforme exigido pela Norma Regulamentadora (NR) nº 31, do Ministério do Trabalho.

O coordenador de Formação Profissional Rural (FPR) do Senar Minas, Luiz Ronilson Araújo Paiva, afirma que, nos últimos anos, o curso de aplicação de agrotóxicos foi um dos mais procurados. “A crescente demanda pela capacitação de manuseio de agrotóxicos deve-se a dois fatores: a necessidade de atender à legislação, que normatiza práticas de saúde e segurança para atividades rurais e a preocupação crescente da sociedade quanto à segurança alimentar, do trabalhador e com a questão ambiental”.

Ainda segundo Paiva, “a parceria entre o Senar Minas, IMA e Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) é muito importante, pois soma esforços de entidades preocupadas e atentas com as demandas da sociedade. O trabalho ganha maior relevância porque concentra as ações em dois alimentos com uso elevado de produtos químicos e nos principais municípios produtores de Minas. Ao treinar um grande contingente de produtores e trabalhadores em uma mesma região, os resultados são rapidamente alcançados, percebidos e multiplicados. E o mais importante, é saúde na mesa do consumidor, segurança para o aplicador e responsabilidade com o meio ambiente”, finaliza.

Para o coordenador de agrotóxicos do IMA, Thales Fernandes, a intenção é levar essas capacitações para outras culturas. “Esta é uma ação conjunta inédita que pode, futuramente, ser levada para outras regiões do Estado e para outras culturas. Todos ganham com isso, principalmente os consumidores mineiros”, explica.

Altino Rodrigues Neto, diretor-geral do IMA, afirma que parcerias como esta beneficiam toda a cadeia produtiva. “Produtores ganham com a melhoria de seus produtos e, consequentemente, aumentam sua lucratividade. Além disso, seus funcionários são capacitados, o que os torna um diferencial no meio rural”.

PAS

Atualmente, estão inseridas no PAS 105 propriedades sendo 45 de tomates e 60 de morangos. A metodologia do PAS visa desenvolver ações para provocar mudança de comportamento dos produtores em relação ao uso seguro de agrotóxicos. Para isso, estão sendo realizadas, desde maio, palestras e reuniões com as comunidades e a fiscalização do comércio e do uso do produto foi intensificada.

Análises laboratoriais, realizadas pelo Projeto, demonstraram que o plantio de tomate e morango em 11 municípios mineiros, que detêm a maior produção do Estado, está sendo feito dentro dos padrões recomendados em relação ao uso do agrotóxico. A primeira coleta, realizada em julho, mostrou que das 54 amostras analisadas, 81,5% estavam em conformidade com o recomendado, 5,5% utilizavam produtos não indicados e 13% estavam fora do padrão quanto ao limite máximo de resíduos.

Nas propriedades que não seguem o padrão recomendado, que totalizam 18,5%, os produtores serão orientados pelo IMA com o objetivo de adequar o uso de agrotóxicos, de acordo com as normas vigentes. Até dezembro, quando termina a execução do Projeto, haverá novas coletas para análises laboratoriais, totalizando 160 amostras.

Serviço

Evento: Treinamento para aplicação de agrotóxicos para produtores e trabalhadores de culturas de tomate.

Local: Carmópolis de Minas – Salão da Igreja da Comunidade Bom Jardim das Pedras

Data e horário: 1ª turma 14 a 16/09 – de 8h as 16h / 2ª turma 17 a 19/09 – de 8h as 16h

Governo Aécio Neves defende novas ações em favor do desenvolvimento sustentável no 2º Fórum Internacional pela Responsabilidade Socioambiental e o Turismo

2º Fórum Internacional pela Responsabilidade Socioambiental e o Turismo Sustentável - Sustentar 2009Durante a abertura do 2º Fórum Internacional pela Responsabilidade Socioambiental e o Turismo Sustentável – Sustentar 2009, na tarde desta quarta-feira (9) no Minascentro, em Belo Horizonte, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, representando o governador Aécio Neves, defendeu a adoção de novos mecanismos que promovam o desenvolvimento sustentável. O evento termina na próxima sexta-feira (11).

De acordo com Carvalho, é preciso que a sociedade adote um novo comportamento para combater a crise que assola o mundo. “Temos que mudar paradigmas. Isso envolve ações de políticas públicas, avanços tecnológicos e, principalmente, estabelecimento de uma nova conduta social”, afirmou. O secretário ressaltou a importância de se adotar uma postura sustentável. “Sustentabilidade não é slogan para fazer propaganda. Vivemos, hoje, um processo de produção insustentável, sem nos preocuparmos com o meio ambiente. Temos que deixar de lado o modelo de desenvolvimento predatório para adotarmos um modelo sustentável, que inclua a proteção à biodiversidade”, destacou.

José Carlos Carvalho reforçou que a manutenção de um ambiente sustentável só será possível através de mudanças de atitudes, tanto em nível de governo quanto no individual. “O século XXI será um período de mudança de paradigmas. Isso significa produção mais limpa, reciclagem e consumo consciente”, explicou. O secretário fez questão de ressaltar que um dos papeis da administração pública é envolver a população no debate. “Não se faz mudança sem engajamento da sociedade”, disse. Segundo ele, é fundamental que a sociedade tenha uma percepção clara das mudanças que estão ocorrendo e o governo quer levar a sociedade mineira a uma ampla discussão do tema.

O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), participa com estande no Sustentar 2009, montado em parceria com outras instituições do Governo de Minas, como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg).

Até sexta-feira (11) acontecerão fóruns de discussão, seminários, cursos, workshops, exposições, encontros técnicos e balcão de negócios, sobre o tema do ano: “Desenvolvimento Sustentável: caminhos e cenários à nossa escolha”. A ideia é discutir com especialistas, executivos, lideranças e autoridades ambientais do país e do exterior, soluções para promover o desenvolvimento sustentável.

“A participação do Sisema no evento é de grande importância, pois ele traz uma discussão sobre a sustentabilidade não apenas no meio ambiente, mas em conjunto com diversas áreas como o turismo, economia e as ações sociais”, afirmou o subsecretário de Gestão Ambiental Integrada, Ilmar Bastos Santos. No âmbito das ações ambientais e sociais, o IEF apresentará o Projeto Pandeiros, exemplo bem sucedido de iniciativa sustentável que atinge várias áreas.

O Projeto Pandeiros é uma iniciativa pioneira do IEF e foi iniciado em 2004 com o objetivo de criar alternativas de renda para comunidades dos municípios de Bonito de Minas, Januária e Cônego Marinho, que tradicionalmente viviam da produção do carvão de vegetação nativa.

Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais faz balanço sobre a atuação da fruticultura no Estado

Diante da importância da fruticultura para o desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) realizou encontros de prospecção de demandas em quatro mesorregiões do Estado: Zona da Mata, Sul/Sudoeste, Norte de Minas e Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba onde foram reunidos produtores rurais, pesquisadores, técnicos, representantes de associações microrregionais, agroindústrias, instituições de ensino e pesquisa, centrais de abastecimento, secretarias municipais de agricultura e de cooperativas que culminaram no Diagnóstico da Fruticultura em Minas Gerais. Esta publicação é da Série Documentos e tem como objetivo colaborar para a solução dos problemas apresentados nas regiões estudadas e constituir documento capaz de subsidiar políticas e diretrizes para a atividade frutícola em Minas.

Segundo a chefe do Departamento de Estudos Econômicos e Prospecção da Epamig, Juliana Simões, durante os encontros o público foi dividido em grupos representantes dos diferentes elos da cadeia produtiva e eles discutiram as demandas apresentadas, levantadas por fruticultores, pesquisadores, assistência técnica e poder público. Mais informações sobre a publicação podem ser obtidas no Setor de Comercialização: (31) 3489-5001 ou comercializacao@epamig.br.

Frulticultura em Minas Gerais

Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) situe a área de produção de frutas no Estado em torno de 107 mil hectares, a fruticultura em Minas Gerais ocupa aproximadamente 112 mil hectares. De acordo com os dados do IBGE (2008), a bananicultura ocupa 36.753 hectares, a cultura da laranja 32.321 hectares, a do abacaxi ocupa 7.593 hectares, e a cultura da manga, 7.350 hectares.

Minas Gerais é relativamente autosuficiente na produção de banana, abacaxi e tangerina, mas depende de outros estados e países para abastecer o mercado das demais frutas. O Estado é grande produtor de laranja, mas uma parcela significativa de sua produção é destinada às agroindústrias de suco localizadas no estado de São Paulo. Portanto, Minas Gerais importa laranja de mesa para suprir o mercado interno.

Em Minas, as áreas de cultivo de fruteiras mais representativas estão localizadas no Norte, Sul/Sudoeste e no Triângulo Mineiro. No Norte de Minas predomina a produção de banana, manga, limão, dentre outras. No Sul/Sudoeste, são expressivas as culturas de banana, morango, tangerina, pêssego e figo, enquanto os cultivos de laranja, abacaxi e maracujá estão concentrados, principalmente, no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba. A cultura da goiaba ocupa maior área na mesorregião da Zona da Mata. Pode-se afirmar que a cultura da banana é difundida em todo Estado, mas ocupa maior área no Norte de Minas, no Sul/Sudoeste, na Zona da Mata, no Noroeste, e nos vales dos rios Doce, Jequitinhonha e Mucuri.