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Governo Aécio realiza seminário sobre o Projeto Estruturador Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, turismo tem participação importante

O segmento do turismo participou, nessa segunda-feira (28), em Belo Horizonte, de seminário sobre o Projeto Estruturador Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, a Meta 2010. O objetivo foi envolver o setor para contribuições na revitalização do rio por meio da mudança de atitudes e inclusão da preservação do rio nos planos de turismo para a região.

O aumento da visibilidade do potencial turístico da Bacia do Rio das Velhas foi um ponto discutido. A sugestão foi a criação de uma agenda turística para a Meta 2010, com eventos fixos e aleatórios que ocorram nos municípios que fazem parte da área de atuação do Projeto Estruturador. Para tanto é necessária a integração em rede, de profissionais do turismo, órgãos públicos e demais envolvidos, para que essas informações sejam disponibilizadas.

A coordenadora executiva da Meta 2010, Myriam Mousinho, destacou a existência de sete Unidades de Conservação na área da Meta 2010. “São muitas as possibilidades para o desenvolvimento do turismo na região do projeto, temos uma área cárstica, locais com valores históricos e pré-históricos, unidades de conservação, circuitos turísticos, daí a importância do envolvimento com o setor de turismo”, explicou Myriam.

Mousinho antecipou que um diagnóstico com diversos dados sobre a bacia está em fase de elaboração e será disponibilizado no site da Meta 2010 para auxiliar a todos que atuam na região do projeto. Participaram do seminário representantes de pousadas, hotéis e guias turísticos que atuam na região do rio das Velhas.

Para melhorar a articulação e estimular as ações de turismo, o representante da Setur, Marcel Vasconcellos, sugeriu a criação de Conselhos Municipais de Turismo. “É fundamental o envolvimento da sociedade local na gestão do turismo. Por meio dos Conselhos é possível criar a aproximação e a participação das comunidades”, destacou Vasconcellos.

A educadora ambiental e mobilizadora social da Meta 2010, Ana Mansoldo, enfatizou a necessidade da mudança na percepção ambiental. “A mudança na gestão pública vem do incentivo à responsabilidade compartilhada”, ressaltou Monsoldo. O também mobilizador da Meta 2010, Marcus Vinícius Polignano, finalizou afirmando que “é com a participação dos envolvidos no setor que poderemos mudar a situação atual, por isso a importância de reuniões como esta”, afirmou Polignano. “Assim começam grandes parcerias e as idéias vão surgindo e contribuindo para o desenvolvimento sustentável das diversas atividades”, explicou Marcus Vinícius.

Para 2010 ficou prevista a organização de uma feira na qual sejam apresentadas todas as possibilidades turísticas na região. A intenção é reunir governo, profissionais do turismo, rede hoteleira, guias, prestadores de serviço e agências para promoção do turismo sustentável na região da Meta 2010.

Rio das Velhas

O rio das Velhas ocupa cerca de 5% do território mineiro no qual vivem 25% da população do Estado e onde são produzidas 25% da riqueza de Minas Gerais. A Meta 2010 surgiu em 2003 como proposta da sociedade civil, por meio do Projeto Manuelzão e é incorporado pelo Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), como um dos projetos Estruturadores do Governo, que são prioridade na administração estadual.

Destaques da Meta 2010

As sub-bacias dos Ribeirões Arrudas, Onça e da Mata são destaque como epicentro da degradação do rio das Velhas, e nelas se concentram algumas das principais ações da Meta 2010, como obras de saneamento, mobilizações, recuperação da cobertura vegetal, entre outras.

Uma ação importante que está em desenvolvimento é o diagnóstico Velhas Sustentável que envolve nove sub-bacias nas quais é feito o levantamento do Índice de Qualidade da Água (IQA), número de Outorgas, Unidades de Conservação (UCs), cobertura vegetal e outras informações que permitam a elaboração de políticas públicas específicas, que possam contribuir para a revitalização do rio das Velhas.

De 2003 a 2009 muito se avançou nas condições do rio, passou-se de 27% para 67% a quantidade de esgoto tratado. A coordenadora executiva do Projeto Meta 2010, Myriam Mousinho, informou que “2010 é apenas um marco para o projeto, a meta é para sempre”.

Governo Aécio Neves: acordo inédito cria um amplo sistema de proteção ambiental da Serra da Moeda – Gerdau se compromete a adotar medidas compensatórias que prevêem a total recuperação do meio ambiente da região

Um acordo totalmente inovador e sem precedentes no Brasil foi firmado entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Estado de Minas Gerais e a empresa Gerdau Açominas. O objetivo é a criação de um amplo sistema de proteção ambiental da Serra da Moeda. O local será utilizado pela empresa para a exploração mineral, mas, pelo acordo, a Gerdau se compromete a adotar medidas compensatórias que prevêem a total recuperação do meio ambiente da região.

A Serra da Moeda estende-se por 70 quilômetros ao longo das cidades de Nova Lima, Brumadinho, Itabirito, Belo Vale e Ouro Preto. Está localizada na Cordilheira do Espinhaço e possui cerca de 1.700 metros de altitude. Engloba bens de valor natural, arquitetônico, histórico e arqueológico; apresenta rica paisagem com inúmeras nascentes e cachoeiras, diversidade de fauna e flora, além de abrigar parte da história do ciclo do ouro em Minas Gerais.

“O acordo representa um novo modelo de proteção ao meio ambiente. E estabelece um formato de exploração minerária sustentável”, destacou um dos articuladores do acordo, o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente (Caoma), Luciano Badini. O acordo firmado coloca fim à Ação Civil Pública (ACP) que suspendeu as atividades minerárias da empresa na região conhecida como “Várzea do Lopes”, no município de Itabirito. Além disso, estabelece condições para os requerimentos de licenciamentos ambientais na região, presentes e futuros.

Entre várias medidas previstas no acordo, destaca-se a criação de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, na espécie “Monumento Natural”, com abrangência nos municípios de Itabirito e Moeda, tendo como objetivo básico a preservação de sítios naturais raros, singulares e de beleza cênica. “Este é um acordo sem precedentes no país, que alia respeito ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Diversas áreas serão transformadas em monumento natural, sendo integralmente preservadas”, explica Badini. Ainda pelo acordo, permanecerão intactas todas as áreas de cobertura vegetal pertencentes à Mata Atlântica, todo o cume da Serra da Moeda, numa extensão de 13 quilômetros, além do paredão localizado em frente ao Condomínio Aconchego da Serra. Também será feito um corredor ecológico para acesso ao Parque Estadual de Aredes.

Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, o acordo é histórico e estabelece um novo patamar em relação ao licenciamento ambiental para a atividade minerária no país. Ele parabenizou o Ministério Público e a Gerdau pela iniciativa, que, segundo o secretário, denota zelo e grande senso de responsabilidade socioambiental. “Quando há vontade, há um caminho. Quando há convergência de vontades, o caminho se constrói”, comenta.

Segundo o vice-presidente executivo da Gerdau Açominas, Manoel Vitor de Mendonça Filho, o acordo contribui de forma expressiva para a proteção da Serra da Moeda. “Trata-se de um acordo inovador, que representa o fortalecimento de nossos históricos laços com a comunidade, também marcados pela busca contínua das melhores práticas de preservação ambiental”, explica.

O acordo judicial foi negociado pelos promotores de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Luciano Badini, Marcos Paulo de Souza Miranda, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, Edson Resende de Castro e Evaristo Soares Moreira Júnior. O Estado de Minas Gerais foi representado pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, pelo subsecretário de Gestão Ambiental Integrada, Ilmar Bastos Santos e pelo advogado geral do Estado, José Bonifácio Borges de Andrada. A Gerdau Açominas foi representada pelo seu vice-presidente executivo, Manoel Vitor de Mendonça Filho, diretor de mineração e co-produtos, Marcus Rocha Duarte, e pelo gerente jurídico, Walmir de Castro Braga.

Medidas

O acordo firmado entre o MPMG, Estado de Minas e Gerdau Açominas cria um sistema de proteção ambiental inédito. Além da criação da Unidade de Conservação, definida como Monumento Natural, a Gerdau Açominas, uma vez concedida a licença de exploração da lavra pelos órgãos competentes, terá o compromisso de recuperar a área total da Várzea do Lopes, no prazo máximo de dois anos, após o encerramento das atividades minerárias, devendo, para tanto, constituir um fundo especial no valor de R$ 10 milhões. Também realizará, no prazo de um ano, o inventário espeleológico e arqueológico em toda sua propriedade, na Serra da Moeda.

A empresa, ainda, implantará o projeto de “Estrada-Parque”, referente ao trecho da BR-040 que corta sua propriedade, observando as diretrizes de termo de referência elaborado pela Fundação SOS Mata Atlântica. A estrada-parque, instituída em razão das qualidades arqueológicas, culturais, históricas, naturais, recreativas ou cênicas da região, é criada, normalmente, para promover o ecoturismo e turismo rural, devendo possibilitar uma experiência memorável de aproveitamento visual da paisagem existente ao longo da rodovia. Além disso, a Gerdau depositará em conta judicial e no Fundo Estadual de Direitos Difusos o valor de R$ 4.008.000,00 (quatro milhões e oito mil reais) a fim de custear projetos ambientais e culturais.

Aécio Neves representará os estados brasileiros da região Sudeste na Reunião de Cúpula dos Governadores sobre Clima Global

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, cumpre, a partir desta terça-feira (29), agenda oficial de trabalho por três países, Estados Unidos, Itália e Emirados Árabes. Aécio Neves representará os estados brasileiros da região Sudeste na Reunião de Cúpula dos Governadores sobre Clima Global 2, que acontece em Los Angeles, na Califórnia, a partir desta quarta-feira (30). O encontro reunirá técnicos, empresários, e lideranças políticas para discutir estratégias para estimular o crescimento econômico, a criação de empregos “verdes” e aumentar o uso de energia limpa, com o objetivo de reduzir o efeito estufa causado pela emissão de gases.

Na quinta-feira (1º) o governador Aécio Neves apresentará o painel “Estratégias energéticas para uma economia verde”, com exemplos de programas e projetos de sucesso com soluções para desenvolvimento sustentável da economia. Minas Gerais é hoje referência no Brasil na produção de energia limpa e na recuperação e preservação do meio ambiente.

“É uma forma de mostrarmos um pouco o que temos feito aqui em Minas na questão ambiental. E o Brasil vem ocupando um espaço num tema absolutamente central e para o qual, está preparado para exercer um papel de liderança. Portanto, é um convite extremamente honroso que estarei cumprindo em nome dos mineiros”, afirmou o governador, em entrevista, no Palácio da Liberdade.

Itália e Dubai

Na próxima semana, em Roma, o governador assinará o contrato de transferência de propriedade da companhia de transmissão de energia italiana Terna. A companhia foi adquirida, em abril deste ano, pela Cemig junto ao governo italiano, por R$ 2,2 bilhões.

“Estaremos assinando definitivamente, a transferência da propriedade da Terna, uma empresa hoje ainda sobre o controle do governo italiano para o Estado de Minas Gerais. Estaremos, com isso, agregando valores extremamente expressivos à nossa companhia de energia que já é reconhecida hoje, não apenas pela sua excelência em gestão, mas como uma das empresas mais sólidas do setor e que busca a possibilidade de ampliar os seus ativos”, afirmou.

A Terna atua em 11 estados brasileiros. Com a aquisição, a Cemig passou a ter 85,27% do capital votante e cerca de 65,8% do capital total da Terna Participações. Com a operação, a Cemig ampliou a sua rede de transmissão de energia para 9.508 quilômetros, crescimento de 65%. Além disso, a companhia aumentou a participação no setor de transmissão brasileiro de 5,4% para 12,6%.

Em seguida, o governador preside, a convite da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), missão empresarial mineira em Dubai, nos Emirados Árabes. O governador mostrará as potencialidades de investimentos de Minas a empresários árabes.

Governo Aécio implementa novas técnicas para produção de leite

Até o final deste ano vai subir para 390 o número de fazendas que contam com a assistência do programa Minas Leite, criado pelo Governo Aécio Neves por meio do Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Essas propriedades são beneficiadas por ações de modernização que alcançam também os demais segmentos da cadeia produtiva do leite cadastrados no programa. Com apoio tecnológico de baixo custo, os produtores têm condições de aumentar a produtividade e melhorar a renda, oferecendo um produto de qualidade.

Na comparação com os dados do ano passado, o número de propriedades com acompanhamento do Minas Leite aumentou 270,7%. Havia 144 fazendas cadastradas no programa. “O trabalho para a inclusão de novas propriedades continua, e a meta para o próximo ano é contar com 500 unidades sob assistência, informa o coordenador do programa pela Seapa, Rodrigo Puccini Venturin. “A projeção para 2011 é de mil fazendas cadastradas”, diz ainda o assessor.

De acordo com Venturin, o programa obteve em 2009 a adesão de fazendas localizadas nos municípios de Almenara (Vale do Jequitinhonha), Guanhães (região Leste) e São Francisco (Norte do Estado). Lançado em setembro de 2007, o Minas Leite teve como piloto o município de Curvelo (região Central) e depois alcançou também Montes Claros (Norte), Patos de Minas (Alto Paranaíba), Alfenas (Sul) e Juiz de Fora (Zona da Mata). Venturin explica que a produção média de leite, por animal, nessas regiões, antes do lançamento do programa, ficava em torno de 4,6 litros/dia. Com o acompanhamento técnico, passou para 7,2 litros/dia e atualmente é da ordem de 8,2 litros/dia.

O coordenador observa que a expansão do Minas Leite é consequência principalmente da propaganda feita pelos produtores integrados ao programa. “Eles têm alcançado muitos benefícios para suas propriedades e os resultados chamam a atenção. Esses produtores fazem a difusão das orientações sobre a boa gestão da atividade que recebem dos extensionistas da Emater-MG”, acrescenta Venturin. “Além do trabalho realizado pelos produtores, o Minas Leite tem uma agenda de dias de campo para levar os resultados do programa a participantes em potencial e reforçar a orientação entre aqueles que já aderiram”, diz o coordenador. Ele estima que cerca de 3 mil produtores do Estado já receberam, por esses meios, informações sobre o Minas Leite.

Propriedade modelo

Eli José da Costa Filho é um dos produtores integrados ao Minas Leite que ajudam a divulgar o programa. Em sua propriedade, a Fazenda do Roçado, localizada no município de Buenópolis, região Central de Minas, a produção de leite aumentou mais de 200% nos dois últimos anos. Foi um salto de 300 para 700 litros/dia. Para a obtenção desses números, ele explica, foi decisivo o melhoramento da genética do plantel com a introdução do gado girolando. “Atualmente contamos com 54 vacas, sendo que 45 estão em período de produção. O investimento com a aquisição de bons animais dá retorno: o leite é vendido na região, atualmente, por R$ 0,78.

O produtor acrescenta que incluiu também no plantel um touro guzerá adquirido em feira do Pró-Genética realizada há mais de dois anos em Curvelo. O Pró-Genética, também criado pela Secretaria da Agricultura em parceria com a ABCZ, tem por objetivo facilitar a introdução de animais melhoradores nas propriedades para aperfeiçoar os rebanhos de leite e de corte. “O touro transferido para a Fazenda do Roçado gerou, em um ano, 43 bezerros bem cotados no mercado”, comemora o produtor.

Segundo Eli José, está programada também a implantação do sistema de piquetes na Fazenda do Roçado para facilitar o controle da alimentação do gado. “Essa iniciativa não foi adotada até agora porque o pasto estava em reforma”, ele explica. Os piquetes ou áreas de pastagem, instalados próximos do local de ordenha, são protegidos por cercas eletrificadas, que podem ter como suporte estacas de madeira ou bambu obtidas na propriedade. Na área protegida há um espaço com sombra onde os animais encontram alimento básico constituído de cana-de-açúcar com uréia, além de sal e água.

As atividades na fazenda têm o acompanhamento do extensionista Syllson Oliveira Ottoni, informa Eli José. “Ele acompanha, entre outras ações da propriedade, o trabalho de confinamento dos animais com base em silagem produzida na propriedade. Por enquanto dependemos apenas de fornecimento externo de ração balanceada”, ressalva. “Trabalhamos com sorgo e milho de produção própria garantida pelo sistema de integração lavoura e pecuária”, assinala.

A produtividade média de milho na Fazenda do Roçado é da ordem de 75 sacas por hectare. Segundo o produtor, o cultivo de milho representa um grande avanço, porque antes a propriedade tinha dependência total desse grão. Além de incluir o milho na alimentação do gado, Eli José obtém renda colocando o produto no mercado com a cotação média do saco de 60 quilos na ordem de R$ 20,00.

O sistema de integração, na propriedade, será ampliado com a inclusão de florestas, conforme projeto desenvolvido pela Emater. A árvore indicada, segundo Eli José, é o eucalipto. De acordo com o agricultor, o plantio será iniciado neste ano, no período das chuvas.

Agricultura familiar

Segundo o extensionista Syllson Oliveira Ottoni, “o produtor Eli José é uma referência importante para os demais agricultores do município, inclusive aqueles que ainda não aderiram ao Minas Leite”. Ele acrescenta que “o trabalho realizado na fazenda é muito importante e mostra a força de um pequeno grupo de agricultores familiares – Eli José, em companhia da mulher e da mãe”.

O coordenador do Minas Leite pela Emater-MG, Elmer Ferreira Luiz de Almeida, também ressalta que a propriedade de Eli José está crescendo porque utiliza todos os fundamentos disponíveis, e assim tornou-se um modelo de propriedade leiteira. “O produtor sabe tirar proveito do suporte oferecido pela extensão rural. Além de alcançar os benefícios dos programas associados ao Minas Leite, como o Pró-Genética e o sistema de Integração Lavoura e Pecuária, Eli José teve acesso também ao crédito rural por intermédio do Pronaf. “Buscar o acesso a oportunidades e programas também faz parte da boa gestão”, finaliza o coordenador.

Atividade forte

Minas Gerais tem o maior rebanho leiteiro do país, composto por 7,2 milhões de vacas. O Estado é o maior produtor nacional de leite, com 7,8 bilhões de litros/ano, totalizando um terço de toda a produção do Brasil. Lideram a produção o Sul de Minas, com 18%, e a região Central, com 16% do volume. A atividade leiteira no Estado apresenta também um importante papel social, respondendo por cerca de 1,2 milhão de empregos. Mais de 70% dos produtores são de pequeno porte, com a retirada abaixo de 100 litros por dia. Os integrantes desse grupo podem se cadastrar no Minas Leite, nas unidades da Emater-MG, devendo comprovar a sua condição de agricultores familiares.

Governo Aécio Neves assinou com 13 prefeituras implementação de programa de Desenvolvimento Tecnológico Regional e Avaliação de Políticas Públicas

Foi assinado por 13 prefeitos mineiros um termo de adesão ao programa de Desenvolvimento Tecnológico Regional e Avaliação de Políticas Públicas: estudo nas regiões Campo das Vertentes e Sul/Sudoeste de Minas Gerais, na última sexta-feira (25). A ação é uma iniciativa do Governo Aécio Neves por  meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), com o objetivo de avaliar as causas do empobrecimento dessas regiões.

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) vai fazer um levantamento da situação econômica do Campo das Vertentes, Sul e Sudoeste de Minas. Os trabalhos de campo começam nesta segunda-feira (28) e 14 municípios serão avaliados. O levantamento vai durar dois anos e será feito por pesquisadores, professores e alunos. O coordenador é o professor do Departamento de Administração e Economia da Ufla, Ricardo Reis. Também participam da pesquisa uma bolsista, um mestre em administração, um estudante de doutorado e dois de mestrado.

A ação faz parte do programa de Desenvolvimento Tecnológico Regional e Avaliação de Políticas Públicas e conta com financiamento de R$ 133.876,00 da Fapemig e apoio da Sectes. Também são responsáveis pelo projeto o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e as prefeituras locais. A atividade agrícola é a principal fonte de renda e, portanto, prioridade do Governo de Minas.

Serão analisadas as relações entre os produtores rurais e as políticas públicas em desenvolvimento, considerando a importância social, econômica, ambiental e cultural das cidades. O processo de gestão produtiva tem o foco na geração de renda, fixação do homem no campo e interação com as políticas públicas já existentes. Com esse trabalho será possível dar oportunidades para as famílias que vivem no meio rural e melhorar a situação econômica daquelas regiões.

Considerando a importância socioeconômica, tecnológica e institucional, o estudo de campo será realizado, nesta primeira etapa, nos seguintes municípios: Minduri, Aiuruoca, Andrelândia, Arantina, Bom Jardim de Minas, Carrancas, Carvalhos, Cruzília, Itutinga, Liberdade, Madre de Deus de Minas, São Vicente de Minas, Seritinga e Serranos.

O propósito é montar um projeto estruturador naquelas cidades, beneficiando cerca de 80.000 habitantes e envolvendo a participação de todos da esfera pública e privada: agentes políticos, universidades, produtores, associações e lideranças. A ação deve expandir para 182 municípios e, com isso, espera-se impactar positivamente na qualificação e formação de mão-de- obra, recursos humanos, otimização dos processos produtivos, melhorar os indicadores ambientais e aumentar a renda dos trabalhadores.

Aécio Neves vai qualificar catadores de produtos recicláveis

Cerca de 300 catadores mineiros serão beneficiados com cursos de qualificação social e profissional, voltados para as cadeias produtivas de materiais recicláveis. Os cursos, oferecidos por meio do Projeto Usina do Trabalho, vão beneficiar, inicialmente, 16 municípios e 320 catadores. Os interessados devem procurar a associação ou cooperativa, na qual estejam inscritos para serem encaminhados e realizarem a inscrição em uma das unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A previsão é que as aulas comecem em outubro.

Os cursos abordarão os temas: saúde e segurança no trabalho; meio ambiente e sustentabilidade; direitos humanos, sociais e trabalhistas; relações humanas e interpessoais; comunicação; noções de trânsito; orientações sobre a Lei Estadual de Resíduos Sólidos; associativismo e cooperativismo; economia solidária e o trabalho do catador; tecnologia social da reciclagem; logística da coleta seletiva, gestão e logística de um empreendimento produtivo.

A previsão é que a ação seja expandida, em 2010, para outras cidades do interior e mais de 1000 catadores sejam qualificados.

Usina do Trabalho

Criado em 2008, o Projeto Usina do Trabalho, coordenado Governo Aécio Neves por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), tem como objetivo melhorar a qualidade de vida de comunidades carentes e inserir pessoas desempregadas no mercado de trabalho. O investimento para este ano é de R$ 10 milhões. Até agora, aproximadamente quatro mil trabalhadores foram qualificados em 50 profissões diferentes, entre elas pedreiro, bombeiro, eletricista, pintor e costureira.

Cidades beneficiadas

Arcos – ARA (Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Arcoense), rua Prof. Francisco Fernandes, nº 50, bairro Niterói.

Araguari – ASCAMARA (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Araguari), rua 17, nº 100, bairro Independência.

Uberaba – COOPERU (Cooperativa dos Recicladores Autônomos de Resíduos Sólidos e Mat. Recicláveis de Uberaba), av. Francisco Podboy, nº 2055, bairro Distrito Industrial.

Araxá – RECICLARA (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Araxá) – Av. Amazonas, nº 2.325, bairro Amazonas.

Betim – ASCAVAP (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis do Vale do Paraopeba), Av. Inhotim, nº 641, baiirro Progresso 2.

Contagem – ASMAC (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Contagem), rua Três, nº 85, bairro Presidente Kennedy e rua Paranaguá, nº 264, bairro Novo Riacho.

Governador Valadares – ASCANAVI (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis Natureza Viva), BR-116, Km 415, s/n, bairro Turmalina.

Ipatinga – ASCARI (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Ipatinga), rua Macabeus, nº 1042, bairro Canaã

Itaúna – COOPERT (Cooperativa de Reciclagem e Trabalho Ltda), rua João Moreira de Carvalho, nº 1.460, bairro Parque Jardim.

ASCARUNA (Associação dos Catadores de Itaúna), av. Dona Cota, nº 1046, bairro Centro.

Mariana – CAMAR (Centro de Aproveitamento de Materiais Recicláveis), rua: Rubi, nº 127, bairro Colina.

Ouro Preto – ACMAR (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis da Rancharia), Rodovia Rodrigo Melo Franco de Andrade, bairro Nossa Senhora do Carmo.

Pará de Minas – ASCAMP (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Pará de Minas), rua Nova Serrana, nº 1385, bairro Ozanã.

Papagaios – ASCAMRRP (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Papagaios), avenida Coronel Diogo, nº 1073, bairro Nossa Senhora de Lourdes.

Sete Lagoas – ACMR (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Sete Lagoas), rua Alcides Fonseca, s/n, bairro Henrique Neri.

Teófilo Otoni – ASCANOVI (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis Nova Vida), rua Engenheiro Celso Murta, nº 249, bairro Olga Prates Corrêa.

Timóteo – ASCATI (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Timóteo), rua 61, nº 601, bairro Alegre.

Governo Aécio comemora aniversário Parque Estadual da Serra do Rola-Moça e Parque Estadual de Nova Baden

O encerramento da Semana Florestal 2009, promovida pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), aconteceu nesse domingo (27), durante as comemorações dos 15 anos do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Durante todo o dia, a unidade recebeu visitantes que participaram de caminhadas ecológicas, passeios ciclísticos e observação de pássaros. O término da Semana foi comemorado, ainda, no Sul de Minas, onde o Parque Estadual de Nova Baden também festejou 15 anos de criação.

Para o diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Shelley de Souza Carneiro, a comemoração da Semana Florestal estimula a participação da sociedade na discussão sobre uma questão que vai muito além do Dia da Árvore. “É a reflexão sobre a busca da sustentabilidade real. Nosso objetivo não é pensar na questão no curto prazo, mas sim planejar um trabalho que irá durar a vida toda. Precisamos angariar a participação da sociedade para esse trabalho, alcançando uma real gestão participativa dos recursos naturais de Minas, estilo de administração que é a marca do Sisema”, afirmou.

A diretora de Áreas Protegidas do IEF, Nádia Araújo, lembrou a importância da Semana Florestal 2009. “Iniciamos a semana com a assinatura do decreto que criou duas importantes unidades de conservação em Minas Gerais: O Parque Estadual Serra de Ouro Branco e o Monumento Natural Estadual de Itatiaia, ambas de proteção integral”, disse. “Inauguramos, também, o centro de visitantes e restauramos o Museu do Chá, no Parque Estadual do Itacolomi. Hoje, encerramos comemorando os 15 anos de criação de duas relevantes áreas de preservação que são os parques do Rola-Moça e Nova Baden”, completa.

E a população participou das comemorações. No Parque do Rola-Moça, blitze foram montadas nas entradas das unidades. Todos os motoristas de veículos que passaram pelo local receberam lixocar, guias com informações sobre o parque além de informações de conscientização ambiental. Os visitantes também eram alertados sobre a importância de se dirigir com cautela e baixa velocidade dentro da unidade de conservação a fim de evitar atropelamento de animais silvestres.

Pela manhã, visitantes participaram de caminhadas ecológicas. Acompanhados por guarda-parques, eles percorreram trilhas de até seis quilômetros de extensão. Já os ciclistas partiram do Centro Integrado de Operações, localizado no Barreiro, em Belo Horizonte e seguiram até o Brumadinho Gourmet, em Brumadinho, num percurso de cerca de 15 quilômetros. No período da tarde, foi hora de observar os hábitos das aves da região. O Pico dos Veados foi, também, muito visitado durante todo o dia.

No Parque Estadual Nova Baden, localizado em Lambari, no Sul de Minas, as atividades em comemoração pelos 15 anos de criação foram voltadas para o turista. A entrada foi gratuita e uma série de ações foi desenvolvida para divertir os visitantes.