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Emater Minas leva proposta à Petrobras para estimular agricultura familiar com a produção de oleaginosas

A diretoria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) participou, nquinta-feira (10), no Rio de Janeiro, de reunião com o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto. O presidente da Emater-MG, José Silva Soares, levou um documento com sugestões para estimular a produção de oleaginosas entre os agricultores familiares.  A visita atende a uma solicitação do governador Aécio Neves, que quer criar projetos de geração de emprego e renda para moradores de áreas rurais.

Entre as propostas, estão a definição de preços variáveis para as oleaginosas, de acordo com a região produtora; facilitar o acesso dos produtores de oleaginosas ao crédito agrícola oficial; fomento aos produtores de regiões mais carentes, como o Norte de Minas, para garantir condições mínimas de produção; melhoria na logística de distribuição de sementes aos agricultores, para que o plantio coincida com as condições climáticas mais favoráveis.

“É muito importante oferecer essas condições que vão incentivar os agricultores a cultivar as oleaginosas, o que vai refletir em garantia para a matriz energética brasileira e na inclusão da agricultura familiar neste mercado de bioenergia”, afirmou José Silva Soares, que preside ainda a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural. Também estiveram presentes ao encontro o diretor administrativo-financeiro, Roberval Juarês de Andrade, e o diretor técnico, José Ricardo Ramos Roseno.

“A produção de oleaginosas tem que evoluir. Qualquer projeto precisa ser atrativo para o agricultor. Por enquanto eles estão com dificuldades de financiar o cultivo e com isso a produtividade ainda é baixa”, concluiu José Silva.

Na quarta-feira (9) a Petrobras Biocombustível e o Banco do Brasil assinaram o convênio de integração (BB Convir). Cerca de 60 mil famílias de pequenos agricultores poderão ter acesso à linha de crédito, de R$ 90 milhões, destinada ao cultivo de oleaginosas, como mamona e girassol, para a produção de biodiesel nas usinas de Montes Claros (MG), Candeias (BA) e Quixadá (CE).

Pela parceria, a Petrobras Biocombustível se compromete a comprar a produção das oleaginosas por um período de cinco anos. As empresas de assistência técnica e cooperativas contratadas pela Petrobras e credenciadas junto ao BB ficarão responsáveis pelo acompanhamento dos produtores. Poderão participar do convênio agricultores familiares de oito Estados (Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia e Sergipe).

Além de garantir o fornecimento de sementes, assistência técnica e logística para transporte da produção, a Petrobras comprará a produção a preço de mercado ou pelos valores estabelecidos no Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF), o que for mais vantajoso para os produtores. Os agricultores que aderirem, por sua vez, terão o compromisso de entrega da colheita à Petrobras Biocombustível.

Agricultura familiar: Emater Minas faz capacitação de produtores de mandioca de Vazante, Noroeste de Minas – ação faz parte do projeto Minas sem Fome

O aumento na produção de mandioca no município de Vazante (Noroeste de Minas) vem ampliando a demanda por capacitação na área de agroindústria. Para atender esses produtores e proporcionar às famílias da região uma fonte extra de renda, com a venda de produtos de maior valor agregado, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) oferece mais um curso de processamento artesanal de alimentos, que acontece de 15 a 17 de setembro.

Além de técnicas de produção de farinha e polvilho, os agricultores também vão aprender a preparar bolos, roscas, biscoitos, bolachas, entre outros alimentos derivados da mandioca. Serão abordados temas como as boas práticas de fabricação (higiene e segurança alimentar), como melhorar a qualidade da farinha, noções sobre o código de defesa do consumidor e oficinas práticas. O curso é gratuito e acontece a partir das 8h, na sede da Comunidade Veredas, em Vazante.

Este é o segundo curso de processamento de derivados de farinha realizado na cidade. A expectativa é de que 12 agricultores participem desta vez. Em junho, a Emater-MG ofereceu um curso de processamento de alimentos de hortaliças, e no inicio de setembro, foi realizado um de processamento de farináceos. No total, em 2009, 24 agricultores foram beneficiados com capacitação na área de processamento de alimentos. De janeiro a agosto deste ano, foram colhidas 400 toneladas de mandioca no município, que tem área plantada de 20 hectares.

Segundo a extensionista da Emater-MG em Vazante, Maria Letícia Machado, a empresa promove cerca de três cursos por ano, com recursos do Programa Minas Sem Fome. “Depois que passamos a trabalhar com a ajuda do Minas Sem Fome aumentamos a quantidade de cursos no município. Antes, a comunidade dependia de patrocínios de empresas privadas, ou tinha de arcar com os custos da capacitação”, diz.

A extensionista destaca que o aumento dos recursos para treinamento proporcionado pelo Minas Sem Fome, com investimentos do Governo do Estado, a qualidade dos cursos aumentou, porque muitos equipamentos foram comprados e passou a ser disponibilizado material para os participantes. Maria Letícia conta que com as mudanças os produtores passaram a se interessar mais, além de aumentar a auto-estima deles e ampliar as possibilidades de comercialização. “Os produtores são muito receptivos à assistência técnica, eles tem grande interesse em aprender métodos para melhorar a produção”, afirma. Os alimentos são processados artesanalmente na casa dos produtores.

Produção de alimentos

Além da capacitação, o Minas Sem Fome também doou aos produtores 500 quilos de sementes de milho e 160 kits para a produção de hortaliças (sementes e outros insumos). Segundo o extensionista Osvaldino Borges, todo o material já está sendo entregue nas comunidades. Além disso, Vazante também recebeu um tanque de expansão, para resfriamento rápido do leite ordenhado e manutenção da qualidade do produto.

O Minas Sem Fome é um Projeto Estruturador do Governo do Estado, executado por meio da Emater-MG. As ações são desenvolvidas em quatro eixos principais de ação: projetos produtivos de lavouras, pomares e horta, por meio da disponibilização de sementes e insumos agrícolas; realização de capacitações; implantação de agroindústrias para processamento e beneficiamento de alimentos; e implementação de sistemas de abastecimento de água (no semiárido mineiro).

Programação:

15/09 (terça-feira): Abertura; palestras sobre microbiologia e as boas práticas de fabricação.

16/09 (quarta-feira): Oficinas práticas: processamento dos alimentos e fabricação dos produtos.

17/09 (quinta-feira): Embalagem, rotulagem, comercialização e noções do código de defesa do consumidor.

Informações: (34) 3813-1202 (escritório da Emater em Vazante).

Projeto Hortas Comunitárias Urbanas do Governo Aécio se torna referência

Projeto Hortas Comunitárias Urbanas do Governo Aécio se torna referênciaDe Iraque/Kuwait para Jardim dos Pequis. A mudança do nome de um bairro já dá a ideia de como um projeto simples, mas bem estruturado, pode melhorar a vida de uma comunidade. Há quase 30 anos, Sete Lagoas, na região Central do Estado, vem tendo sua paisagem modificada pelo projeto Hortas Comunitárias Urbanas, que atualmente beneficia mais de 300 famílias do município. O cultivo de hortaliças já representa uma atividade econômica importante para a região, aliando a produção de alimentos agroecológicos à inclusão social.

E o exemplo já está sendo seguido em diversos municípios do Estado, como Betim, Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Contagem, Uberlândia, entre outros. O trabalho, divulgado ao longo dos anos, já rendeu vários prêmios à Prefeitura de Sete Lagoas. O relato da experiência, com foco na produção e abastecimento, foi selecionado entre outros 150 para apresentação no 5º Congresso Pan-Americano de Incentivo ao Consumo de Hortaliças e Frutas para Promoção da Saúde. O evento será realizado em Brasília, no período de 21 a 24 de setembro e tem como objetivo promover o debate sobre as experiências e estimular o consumo seguro e amplo de frutas e hortaliças, sem perder de vista a promoção da saúde.

presidente da Emater-MG, José Silva Soares, destaca o papel da extensão rural para o desenvolvimento de iniciativas como a de Sete Lagoas. “O fortalecimento das parcerias com os municípios é fundamental para viabilizar a produção de alimentos também nas cidades, com a garantia de assistência técnica e apoio no acesso ao crédito e na busca de novos mercados para a agricultura familiar”, afirma.

O pontapé do projeto em Sete Lagoas foi dado em 1982, com a criação de uma horta no bairro Manoa, numa parceria entre a prefeitura, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e o Programa Estadual de Alimentação Escolar. Inicialmente, 35 famílias integraram o projeto. Obedecendo a normas que primam pelo desenvolvimento sustentável, a produção garante alimentos com segurança alimentar a famílias de baixa renda, que têm na atividade uma fonte de renda fundamental.

Atualmente, o projeto das hortas urbanas já faz parte dos programas de urbanização da prefeitura. Nos bairros criados em substituição às ocupações em área de risco, já são destinadas glebas para as famílias que quiserem criar suas hortas. Bairros de áreas periféricas, como Montreal, Canadá ou Barreiro já foram beneficiados. Neste último, 12 famílias participam do projeto e ainda há espaço para pelo menos mais 20 famílias. O bairro Jardim dos Pequis, que substituirá com 240 casas a área conhecida como “Iraque/Kuwait”, será o próximo a reservar espaço para as hortas.

Para ser admitida no projeto, a família passa por uma avaliação, que inclui entrevista com assistente social, emissão de laudo para a prefeitura e para a Associação de Produtores da Horta Comunitária escolhida. Após aprovação – a família não pode ter outra fonte de renda, a princípio -, cada família recebe uma área de 360 metros quadrados. A prefeitura disponibiliza o cercamento da área, água tratada com reservatório, sementes para a primeira produção e transporte para as feiras livres. Podem ser plantadas quaisquer hortaliças, normalmente são mais de 20 espécies.

Segundo o presidente da Central das Associações de Hortas Comunitárias Urbanas de Sete Lagoas, Benedito Rafael da Costa, a iniciativa de trabalharem em conjunto partiu da Emater-MG. Com o crescimento do número de hortas no município, cresceu também a necessidade de se organizarem. Vindo de outra cidade, Rafael começou a trabalhar com o irmão no município. Em pouco tempo foi convidado para presidir a primeira associação criada, apoio da Emater-MG. Isso ocorreu em 2000, hoje cada horta tem a sua. “Ainda existem algumas pessoas que não vêem a necessidade de trabalharem em conjunto, mas já temos 284 associados”, observa Rafael. “O nosso objetivo é orientar as famílias, buscar novos apoios e patrocínios para a distribuição do que é produzido, além de auxiliar os extensionistas da Emater-MG no acompanhamento técnico das hortas”, explica.

Histórias de sucesso não faltam. Como o caso de Denise Flores, que com o trabalho na horta conseguiu concluir o sonhado curso superior e se tornar professora. A extensionista da Emater-MG no município, Érika Regina de Oliveira Carvalho, relata casos de famílias que conseguiram superar as limitações sociais e elevar seu padrão financeiro com o trabalho nas hortas: “Muitas famílias conseguiram comprar casas, carros, possuem até seguro-saúde e tudo isso foi proporcionado pelo cultivo das hortaliças. A maioria das famílias tem pelo menos 50% de sua renda garantida pelo que é produzido nas hortas. A outra parte dos ganhos veio após o impulso dado em suas vidas por este trabalho”, afirma Érika. De acordo com ela, a renda média de uma família é de um salário mínimo e meio, mas há casos em que a renda chega até a R$ 1 mil por semana.

Há, no entanto, alguns obstáculos. A produção de Sete Lagoas já excede a demanda do município. De cada 16 canteiros que compõem a área de uma horta, uma é destinada ao abastecimento da merenda escolar. O restante pode ser comercializado pela família livremente. Com um volume grande de hortaliças produzidas – no ano passado foram 30 toneladas -, os produtores enfrentam agora o desafio de buscar novos mercados. Para a extensionista Érika, as famílias têm usado a criatividade. Um deles é o fornecimento da produção para centros como Belo Horizonte ou mesmo estabelecer contratos com restaurantes. “É um projeto que só tende a crescer. Com o enquadramento no Programa da Agricultura Familiar, ninguém nos segura. Precisamos apenas resolver a logística do negócio”, conclui.

Monumento Natural Estadual Peter Lund: Instituto Estadual de Florestas Minas promove oficina de Pré-Zoneamento e Planejamento Estratégico

Instituto Estadual de Florestas (IEF), por meio do Monumento Natural Estadual Peter Lund, promove, de 10 a 13 de setembro, a oficina de Pré-Zoneamento e Planejamento Estratégico, que faz parte das atividades para elaboração do Plano de Manejo da Unidade de Conservação (UC). As atividades serão das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa, na cidade de Cordisburgo, região Central do Estado.

De acordo com o gerente da Unidade, Mário Lúcio de Oliveira, serão apresentadas as principais características do Monumento Natural Estadual Peter Lund, discutidos os pontos positivos e negativos na região, a missão, visão e os valores, bem como definido o zoneamento e os programas prioritários para a gestão da Unidade. “Desde março uma equipe tem estado em campo, realizando um diagnóstico das características do Monumento. Tenho acompanhado de perto essa pesquisa e a considero um meio eficaz de mapear a UC”, afirma.

O gerente explica que durante a realização das oficinas serão discutidas questões relevantes para o Monumento. “O debate em torno do pré-zoneamento viabilizará estipular a área de entorno e ainda serão questionadas as possibilidades de uso público da gruta de Maquiné”, ressalta Mário.

Foram convidados para participar da oficina todos os conselheiros do Conselho Consultivo da Unidade, integrantes da Fundação Turística Maquinetur, autoridades públicas municipais e representantes da comunidade local. Eles poderão opinar sobre o que deve ser incluído na elaboração do Plano de Manejo.

O Plano de Manejo, definido pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), é um documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma UC, se estabelece seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da Unidade. Segundo o gerente, a intenção é que até o fim de novembro o Plano de Manejo do Monumento esteja concluído.

Emater realiza dia de campo sobre Fruticultura em Mercês, Zona da Mata

Fruticultura vai ser tema de um Dia de Campo, em Mercês, na Zona da Mata mineira, nesta terça-feira (15), a partir das 13h. O evento acontece na Fazenda Espírito Santo, do produtor Nelson Guilarducci, situada na comunidade de mesmo nome. O objetivo é divulgar a cultura de frutas para promover a diversificação de produção, já que o município concentra atividades na bovinocultura leiteira e no plantio de eucalipto. O evento é organizado pelo Governo Aécio Neves por maio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG).

Durante o Dia de Campo, os produtores vão assistir a palestras sobre a cultura da banana e conhecer como é a produção das mudas. Os participantes também vão obter informações sobre análise de solo, aplicação de corretivos e adubos. O encerramento está marcado para as 15h, com um lanche de confraternização.

A Fazenda Espírito Santo foi escolhida como sede do evento por ser uma unidade demonstrativa de cultura de banana para os moradores da região A intenção é divulgar o plantio da banana e de frutas em geral. “Queremos que o produtor continue a mexer com leite e eucalipto, mas que diversifique a produção para que consiga uma renda extra”, explica o extensionista da Emater-MG em Mercês, Fabrício Ferreira Nunes.

As inscrições para participar do Dia de Campo devem ser feitas no local e horário do evento (dia 15, às 13h). Não é necessário pagar qualquer taxa. O extensionista espera a presença de 60 produtores.