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Aécio Neves abre 8º Festival Lixo e Cidadania

2109_festivaldolixoO governador Aécio Neves participou, nesta segunda-feira (21), da abertura do 8º Festival Lixo e Cidadania, que acontece em Belo Horizonte, reunindo catadores de papel, gestores públicos, ambientalistas brasileiros e estrangeiros em torno do debate sobre a destinação do lixo no planeta. Durante o evento, no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), o governador assinou decretos que regulamentam a Política Estadual de Resíduos Sólidos e criam parques e sítios de proteção ambiental no Estado.

Segundo o governador, Minas vem desenvolvendo importantes ações na área de meio ambiente e desenvolvendo programas inovadores nas áreas de recursos hídricos e bacias hidrográficas, resíduos sólidos e conservação do Cerrado e recuperação da Mata Atlântica. Ele disse que o Festival funcionará como um importante laboratório de experiências e para aprofundar o debate e ações voltadas para a preservação ambiental.

“O que estamos buscando são alternativas para os novos desafios do nosso tempo, reunindo a preocupação ambiental, e aí passamos pela reciclagem, e também com a preocupação social com a mobilização dos catadores de papel, por exemplo, dos recicladores também”, disse o governador, em entrevista.

Crédito especial

O primeiro decreto, assinado por Aécio Neves, regulamenta a Política Estadual de Resíduos Sólidos. O objetivo é orientar pesquisas, linhas de financiamento às cooperativas e outras ações visando maior geração de renda e inclusão social dos catadores de papel e recicladores.

“Esse trabalho que os senhores fazem merecem um novo olhar, uma nova compreensão e uma nova abordagem mais justa e mais eficiente. Atendendo a uma reivindicação antiga, estaremos disponibilizando às associações de catadores uma linha de crédito subsidiada do BDMG para que elas possam se organizar, seja do ponto de vista físico ou jurídico. O governo vai também orientar as associações sobre a maneira mais rápida, eficiente e sem burocracia para acessar essa linha de crédito”, afirmou ele, se referindo aos catadores de papel.

O governador destacou o grande impacto social, econômico e ambiental gerado pelo trabalho dos catadores de papel. Ele disse que o Brasil deve a eles o reconhecimento dos seus direitos como trabalhadores e cidadãos.

“Mais até que trabalhadores, os catadores e recicladores são agentes sociais relevantes, porque dão vida ao modelo da economia solidária. E, além de gerar e distribuir renda contribuem para melhorar a qualidade ambiental e a saúde pública”, disse ele.

Parque

O governador também assinou decreto criando o Parque Estadual Serra do Ouro Branco, localizado entre os municípios de Ouro Branco e Ouro Preto, com 7,8 mil hectares. A unidade será criada para proteger os campos rupestres na Serra de Ouro Branco, por serem ambientes de alta importância biológica e de grande fragilidade.

O terceiro decreto assinado pelo governador criou o Monumento Natural de Itatiaia com o objetivo de preservar sítios naturais raros e de grande beleza cênica. Com 3.200 hectares de área, e tombado pelo poder Legislativo Estadual, o Monumento está localizado nos município de Outro Preto e Ouro Branco e representa as memórias de uma comunidade do século XVII e início do século XVIII que viveu na região.

Qualificação

O governador assinou ainda termo de lançamento do Plano Estadual de Qualificação Social e Profissional, com o objetivo de promover cursos de capacitação que melhorem a qualidade do serviço e a remuneração dos catadores. E assinou convênio com o Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável. O objetivo é implantar oito programas de coleta seletiva com inclusão social no Estado.

Casa reciclada

Durante o evento, o governador conheceu uma casa de 83 metros quadrados inteiramente construída com material reciclado, montada no pátio do Centro Mineiro de Resíduos Sólidos. A casa foi projetada e construída pelo arquiteto Eduardo Maia Memória em parceria com estudantes e professores daUniversidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“É uma extraordinária demonstração da capacidade que temos, não apenas no campo ambiental, de utilizar materiais recicláveis, mas também de transformar isso em uma grande alavanca social. Ela tem esses dois aspectos, porque estamos mobilizando gente, aproveitando materiais que não eram aproveitados anteriormente. E Minas está na frente. Esse nosso centro de tratamento de resíduos sólidos é algo pioneiro e projetos como esse, ainda embrionários, experimentais, mas que podem, no futuro, ser aplicados em larga escala”, disse ele.

Energia solar e lixões

O governador afirmou que Minas tem ações pioneiras na área ambiental. Ele lembrou as casas populares construídas através do programa Lares Geraes – Habitação Popular, que contam com energia solar, chamada de energia limpa.

“Podemos, inclusive, pensar em conjuntos habitacionais feitos com materiais recicláveis. Já temos feito algumas experiências em Minas Gerais, inclusive com energia solar. Os conjuntos habitacionais mineiros são os primeiros do Brasil a utilizar também energia solar”, disse ele.

O governador lembrou outras ações que estão fazendo de Minas modelo e referência em gestão ambiental no Brasil. A disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos em Minas, por exemplo, já atende a quase metade da população.

“Com o Programa Minas Sem Lixões, já eliminamos cerca de 40% desses depósitos intoleráveis, mais que duplicando a porcentagem da população urbana beneficiada com tratamento adequado do lixo. Saímos de uma posição constrangedora, em termos nacionais, para nos tornarmos um dos estados mais avançados”, disse Aécio Neves.

Estiveram presentes o ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, o vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto Carvalho, a diretora executiva do Centro Mineiro de Referência em Resíduos, Denise Bruschi e o representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Luiz Henrique da Silva.

A oitava edição do Festival Lixo e Cidadania aborda o tema Diversidade Cultural em Defesa do Planeta. Pela primeira vez, o evento está sendo realizado pelo Governo do Estado, por meio do Centro Mineiro de Referência em Resíduos, um espaço pioneiro no Brasil que atua como núcleo irradiador de projetos e parcerias voltados para o consumo consciente e a reciclagem de resíduos.

Durante quatro dias de conferências, serão discutidos vários temas, entre eles, o impacto da crise econômica internacional na vida dos catadores de resíduos. Estima-se que existam entre 600 mil e 800 mil catadores no Brasil, sendo que 81 mil deles estão ligados ao Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.

Governo Aécio debate no 8º Festival Lixo e Cidadania os desafios para a gestão dos resíduos sólidos urbanos

“As transformações ambientais e os desafios para a gestão dos resíduos sólidos urbanos” será o tema central das discussões do segundo dia do 8º Festival Lixo e Cidadania, nesta terça-feira (22), no Centro Mineiro de Referência em Resíduos. No primeiro painel, às 9h, o assunto será debatido de acordo com a visão governamental. Estão confirmadas as presenças do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc; do Secretário de Estado de Meio Ambiente, José Carlos Carvalho; e da Secretária-Geral da Frente Nacional de Prefeitos e Prefeita de Betim, Maria do Carmo Lara. A coordenação do debate será feita pelo presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), José Cláudio Junqueira.

Às 10h30, o mesmo tema será debatido, porém na visão da sociedade civil, com a participação de pesquisadoras que analisam o trabalho dos catadores de materiais recicláveis no mundo, vindas do Canadá e da Índia, além de lideranças do movimento em Belo Horizonte.

Às 14h, prefeitos e representantes de cerca de 100 prefeituras mineiras participam de um debate para a avaliação e planejamento para a consolidação do plano de coleta seletiva estadual, com a coordenação da equipe do Centro Mineiro de Referência em Resíduos.

Além dos debates, durante todo o dia, o público pode visitar o Mercado Reciclado, onde 26 expositores apresentam e comercializam produtos feitos a partir dos conceitos da sustentabilidade, além de visitar o Reciclo Espaço, uma casa 100% reciclada.

A 8ª edição do Festival é uma parceria do Centro Mineiro de Referência em Resíduos; Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea); Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável (Asmare); Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR); Fórum Estadual Lixo e Cidadania (FELCMG); com patrocínio do Fundo Nacional de Cultura/Ministério da Cultura e apoio do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Itaipu Binacional, Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Serviço

8º Festival Lixo e Cidadania
De 21 a 24 de setembro, 9h às 17h
Centro Mineiro de Referência em Resíduos
(rua Belém, 40, Bairro Esplanada, esquina com Av. Andradas)
Informações para o público: (31) 3465-1200.

Centro Mineiro de Referência em Resíduos abre Semana Florestal 2009

A Semana Florestal 2009 será lançada nesta segunda-feira (21), às 14h, durante a abertura oficial do 8º Festival Lixo e Cidadania. O evento acontece no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), localizado na avenida Belém, 40, bairro Esplanada, em Belo Horizonte. Na ocasião, serão assinados os decretos que criam duas Unidades de Conservação na Região Metropolitana de Belo Horizonte: o Parque Estadual Serra do Ouro Branco e o Monumento Natural Estadual de Itatiaia.

O Parque Estadual Serra do Ouro Branco está localizado em sua maior parte em Ouro Branco e outra parte em Ouro Preto, possui uma área de 7.800 hectares aproximadamente, e será criada para proteger os campos rupestres, ambientes de alta importância biológica e de grande fragilidade. Localizado nos mesmos municípios, e com uma área de 3.200 hectares, o Monumento Natural Estadual de Itatiaia representa as memórias de uma comunidade do século XVII e início do século XVIII que viveu na região. Nesta área encontram-se vários marcos históricos que se destinavam ao transporte de passageiros e cargas entre Vila Rica (atual Ouro Preto) e o Rio de Janeiro.

Até o dia 27 de setembro, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), promove diversas atividades na Grande BH e no interior do Estado. Os destaques são a inauguração, nesta quinta-feira (24), no Parque Estadual do Itacolomi, localizado em Ouro Preto, do Cento de Visitantes e do Museu do Chá. O evento de encerramento da semana será realizado no domingo (27), no Parque Estadual da Serra do Rola Moça, dia em que a unidade completa 15 anos.

Com a inauguração, o Parque Estadual do Itacolomi passa a contar com um Centro de Visitantes montado para apresentar ao turista, de forma divertida e interativa, os atributos da região, suas riquezas e importância. Outra novidade é o Museu do Chá, espaço montado em antiga fazenda da década de 30 onde funcionava uma fábrica do produto. A partir da aquisição da área pelo IEF em 1993, a fazenda recebeu reformas. O local, além de parte do antigo maquinário, abriga uma exposição de fotos antigas e conta agora com várias novas atrações. É um espaço que foi criado a fim de apresentar a história que precede a criação do Parque.

Durante esta semana os Escritórios Regionais do IEF, localizados em todo o Estado promovem diversas atividades de educação ambiental como blitze ecológicas e plantio de mudas. O público alvo são crianças de escolas públicas municipais e estaduais, além dos produtores rurais.

No domingo (27), o dia será marcado por caminhadas ecológicas, passeio ciclístico, observação de pássaros e palestras no Parque Estadual Serra do Rola Moça. As ações são voltadas para a comunidade do entorno da unidade, mas quem quiser pode participar. A entrada é franca.

Safra de feijão em Minas Gerais terá um crescimento de 2,1% – essa marca representará recorde histórico de produção para as lavouras mineiras

Minas Gerais deve produzir este ano um volume aproximado de 577,7 mil toneladas de feijão, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a Superintendência de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que organizou os dados, o aumento em relação à safra anterior é da ordem de 2,1%. Apesar de pequena, essa diferença garante um recorde histórico de produção para as lavouras mineiras de feijão.

De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola, João Ricardo Albanez, este é o ano período em que a produção da leguminosa no Estado supera a barreira das 500 mil toneladas. Em 2008, a safra alcançou 564,9 mil toneladas, em 2005 foram 559,6 mil toneladas, e em 2003 o volume foi de 544,1 mil toneladas.

O superintendente ainda observa que o aumento médio da produção estimada de feijão em Minas supera em 2009 o índice brasileiro, que deverá ficar em torno de 1,5%. A safra de feijão do Brasil deve alcançar pouco mais de 3,5 milhões de toneladas.

Já a produtividade média das lavouras mineiras de feijão nas três safras, em 2009, está estimada em 1,4 mil quilos por hectare. Esse índice também representa um recorde histórico, segundo o superintendente. “A produtividade mineira é bem superior à média das lavouras de feijão no Brasil, que está estimado em 858 quilos por hectare”, observa Albanez.

Para o coordenador técnico estadual da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Marcelo de Pádua Felipe, os agricultores aumentaram a produção porque foram estimulados pelos bons preços do período anterior. “A lei da oferta e da procura define a cotação do produto e vale como referência para os agricultores”, explica Marcelo Felipe. Ele acrescenta que o preço do saco de 60 quilos de feijão em Minas oscila atualmente entre R$ 70,00 e R$ 85,00.

Na Fazenda Paraíso, em Paracatu, no Noroeste do Estado, cerca de 120 hectares são reservados para o cultivo de feijão. O gerente da propriedade, Isidoro Medeiros do Prado Neto, diz que “o feijão das águas, plantado no período das chuvas, garante geralmente uma receita mais alta que o produto irrigado ou de sequeiro porque é colocado no mercado numa fase de pouca oferta. E isso aconteceu neste ano”, ele explica. O saco de 60 quilos alcançou até R$ 120,00. Ele ainda observa que o custo de produção do feijão das águas foi da ordem de R$ 40,00 por saco e no caso produto irrigado é próximo de R$ 45,00.

Produção forte

Minas Gerais é o segundo maior produtor nacional de feijão, respondendo por quase 15% da produção, atrás apenas do Paraná. A região Noroeste do Estado concentra os maiores produtores, com safra estimada de 233,1 mil toneladas em 2009. O município de Unaí responde por 123,6 mil toneladas. Os outros municípios com produção expressiva são Buritis e Paracatu. Destaca-se também a produção do grão em Bonfinópolis de Minas. A produtividade média de feijão nas lavouras desse grupo de municípios varia de 1,8 mil quilos a 2,7 mil quilos por hectare.